Jean Piaget (1896-1980)
Um pioneiro no estudo da inteligência infantil
Jean Piaget (1896-1980) foi um renomado psicólogo e filósofo suíço, conhecido por seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Piaget passou grande parte de sua carreira profissional interagindo com crianças e estudando seu processo de raciocínio. Seus estudos tiveram um grande impacto sobre os campos da Psicologia e Pedagogia.
Sua Vida
Jean Piaget nasceu no dia 9 de agosto de 1896, em Neuchâtel, na Suíça. Seu pai, um calvinista convicto, era professor universitário de Literatura medieval.
Piaget foi um menino prodígio. Interessou-se por História Natural ainda em sua infância. Aos 11 anos de idade, publicou seu primeiro trabalho sobre sua observação de um pardal albino. Esse breve estudo é considerado o início de sua brilhante carreira científica. Aos sábados, Piaget trabalhava gratuitamente no Museu de História Natural.
Piaget freqüentou a Universidade de Neuchâtel, onde estudou Biologia e Filosofia. Ele recebeu seu doutorado em Biologia em 1918, aos 22 anos de idade.
Após formar-se, Piaget foi para Zurich, onde trabalhou como psicólogo experimental. Lá ele freqüentou aulas lecionadas por Jung e trabalhou como psiquiatra em uma clínica. Essas experiências influenciaram-no em seu trabalho. Ele passou a combinar a psicologia experimental - que é um estudo formal e sistemático - com métodos informais de psicologia: entrevistas, conversas e análises de pacientes.
Em 1919, Piaget mudou-se para a França, onde foi convidado a trabalhar no laboratório de Alfred Binet, um famoso psicólogo infantil que desenvolveu testes de inteligência padronizados para crianças. Piaget notou que crianças francesas da mesma faixa etária cometiam erros semelhantes nesses testes e concluiu que o pensamento lógico se desenvolve gradualmente.
O ano de 1919 foi um marco em sua vida. Piaget iniciou seus estudos experimentais sobre a mente humana e começou a pesquisar também sobre o desenvolvimento das habilidades cognitivas. Seu conhecimento de Biologia levou-o a enxergar o desenvolvimento cognitivo de uma criança como sendo uma evolução gradativa.
Em 1921, Piaget voltou à Suíça e tornou-se diretor de estudos no Instituto J. J. Rousseau da Universidade de Genebra. Lá ele iniciou o maior trabalho de sua vida, ao observar crianças brincando e registrar meticulosamente as palavras, ações e processos de raciocínio delas.
Em 1923, Piaget casou-se com Valentine Châtenay, com quem teve três filhas: Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laurent (1931). As teorias de Piaget foram, em grande parte, baseadas em estudos e observações de seus filhos que ele realizou ao lado de sua esposa.
Enquanto prosseguia com suas pesquisas e publicações de trabalhos, Piaget lecionou em diversas universidades européias. Registros revelam que ele foi o único suíço a ser convidado para lecionar na Universidade de Sorbonne (Paris, França), onde permaneceu de 1952 a 1963. Até a data de seu falecimento, Piaget fundou e dirigiu o Centro Internacional para Epistemologia Genética. Ao longo de sua brilhante carreira, Piaget escreveu mais de 75 livros e centenas de trabalhos científicos.
Piaget morreu em Genebra, em 17 de setembro de 1980.
Sua Obra
Piaget desenvolveu diversos campos de estudos científicos: a psicologia do desenvolvimento, a teoria cognitiva e o que veio a ser chamado de epistemologia genética.
A essência do trabalho de Piaget ensina que ao observarmos cuidadosamente a maneira com que o conhecimento se desenvolve nas crianças, podemos entender melhor a natureza do conhecimento humano. Suas pesquisas sobre a psicologia do desenvolvimento e a epistemologia genética tinham o objetivo de entender como o conhecimento evolui.
Piaget formulou sua teoria de que o conhecimento evolui progressivamente por meio de estruturas de raciocínio que substituem umas às outras através de estágios. Isto significa que a lógica e formas de pensar de uma criança são completamente diferentes da lógica dos adultos.
Em seu trabalho, Piaget identifica os quatro estágios de evolução mental de uma criança. Cada estágio é um período onde o pensamento e comportamento infantil é caracterizado por uma forma específica de conhecimento e raciocínio. Esses quatro estágios são: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.
Fase 1: Sensório-motor
No estágio sensório-motor, que dura do nascimento ao 18º mês de vida, a criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos físicos que a rodeiam. Esse estágio se chama sensório-motor, pois o bebê adquire o conhecimento por meio de suas próprias ações que são controladas por informações sensoriais imediatas.
Fase 2: Pré-operatório
No estágio pré-operatório, que dura do 18º mês aos 8 anos de vida, a criança busca adquirir a habilidade verbal. Nesse estágio, ela já consegue nomear objetos e raciocinar intuitivamente, mas ainda não consegue coordenar operações fundamentais.
Fase 3: Operatório concreto
No estágio operatório concreto, que dura dos 8 aos 12 anos de vida, a criança começa a lidar com conceitos abstratos como os números e relacionamentos. Esse estágio é caracterizado por uma lógica interna consistente e pela habilidade de solucionar problemas concretos.
Fase 4: Operatório formal
No estágio operatório formal – desenvolvido entre os 12 e 15 anos de idade – a criança começa a raciocinar lógica e sistematicamente. Esse estágio é definido pela habilidade de engajar-se no raciocínio abstrato. As deduções lógicas podem ser feitas sem o apoio de objetos concretos.
No estágio das operações formais, desenvolvido a partir dos 12 anos de idade, a criança inicia sua transição para o modo adulto de pensar, sendo capaz de pensar sobre idéias abstratas.
Conclusão:
Em seus estudos sobre crianças, Jean Piaget descobriu que elas não raciocinam como os adultos. Esta descoberta levou Piaget a recomendar aos adultos que adotassem uma abordagem educacional diferente ao lidar com crianças. Ele modificou a teoria pedagógica tradicional que, até então, afirmava que a mente de uma criança é vazia, esperando ser preenchida por conhecimento. Na visão de Piaget, as crianças são as próprias construtoras ativas do conhecimento, constantemente criando e testando suas teorias sobre o mundo. Ele forneceu uma percepção sobre as crianças que serve como base de muitas linhas educacionais atuais. De fato, suas contribuições para as áreas da Psicologia e Pedagogia são imensuráveis.
Fonte do artigo: 10emtudo
http://www.10emtudo.com.br/artigos_1.asp?CodigoArtigo=68&Pagina=1
Publicado em 04/05/2004
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Sensação x Percepção
Aviso: Este resumo de nada serve sem o acompanhamento das aulas e o estudo do conteúdo dos livros. A finalidade deste resumo é servir como ferramenta de memorização e fácil acesso às informações já conhecidas e compreendidas no contexto de aula.
Sensação:
Estímulos captados do ambiente por meio dos aparelhos sensoriais que são codificados como sinais neurais.
Obs.: além dos cinco sentidos tradicionais (visão, audição, tato, paladar e olfato), também dispomos de outros sentidos, tais como: propriocepção e cinestesia, que nos indicam a posição e a aceleração relativa do nosso corpo; termocepção, relativo à temperatura; nocicepção, relativo à dor; etc...
Transdução:
É o processo pelo qual nossos sentidos convertem a energia de um estímulo em mensagens neurais.
Percepção:
Processo que envolve a seleção, a organização e a interpretação das informações captadas pelos sentidos.
Dica: lembrar do termo sensopercepção -> primeiro vem a sensação, que é a captação dos estímulos, depois a percepção, que é o processamento da informação.
Processamento do tipo inferior ou ascendente (bottom-up):
Quando é feita a análise partindo da captação do estímulo.
Processamento do tipo superior ou descendente (top-down):
A maneira como nossa mente (experiências, expectativas, estado emocional, etc) influenciam a captação e o processamento das informações captadas pelos órgãos sensoriais.
Limiares absolutos:
Energia mínima de um estímulo para ser detectado em 50% das vezes .
Teoria da detecção de sinais:
Preocupa-se com a seletividade e com a variação dos limiares absolutos nos indivíduos, tendo em conta seus contextos e estados físicos e emocionais, buscando relações de causalidade.
Estimulação subliminar:
Nosso limiar absoluto aponta para o limite de nossa percepção a um determinado estímulo sensorial em 50% das vezes, ou seja, deixaremos de detectar o estímulo na metade do tempo, mas na outra metade somos capazes de detectá-lo. Durante algum tempo foi explorada a capacidade de persuasão por meio de estímulos que permanecessem abaixo do limiar absoluto, passando desapercebidos para a maioria das pessoas na maior parte do tempo.
Enquanto podemos, em certas situações, ser influenciados pela estimulação subliminar de maneira sutil e fugaz, seus efeitos não são duradouros nem fortes o suficiente provocar grandes mudanças comportamentais ou cognitivas.
Limiar diferencial:
É a menor diferença necessária para que uma pessoa seja capaz de distinguir dois estímulos na metade das tentativas. Exemplo: a maioria das pessoas não conseguem distinguir entre a ponta de um ou de dois dedos repousados sobre suas costas (tato), ou o aumento de um peso que estão erguendo quando este é superior a um quilograma e lhe são adicionadas dez gramas.
Lei de Weber (ou lei de Weber-Fechner):
Proporção constante que aponta o limiar diferencial para um estímulo específico, ou seja, a relação entre a energia de um estímulo e a intensidade com que o mesmo é percebido.
Adaptação sensorial:
A redução de nossa sensibilidade para estímulos que não se modificam. Caso especialmente interessante é o dos olhos, que permanecem constantemente realizando movimentos imperceptíveis, que permitem a atualização daquilo que vemos.
Aparelhos Sensoriais:
Visão:
Trata-se captação e processamento da energia eletromagnética que flutua em intensidade e comprimento de onda de raios gama, refletida pelos objetos que nos cercam. O comprimento de onda determina a cor, e a intensidade é determinada pela quantidade de energia contida nas ondas luminosas.
O olho é um aparelho sensor de grande complexidade, formado pela córnea, que além de proteger o órgão também curva e decompõe a luz; pela pupila, abertura pela qual a luz passa, responsável por controlar a quantidade de luz que entra no olho e onde se dá o efeito de inversão da imagem (a imagem é projetada de cabeça para baixo na retina); o cristalino, que focaliza os raios luminosos na retina alterando sua curvatura em um processo chamado acomodação; a retina, uma camada de neurônios especializados em captar a luz, sendo que sua parte mais sensível se chama mácula (ou fóvea), zona de cor mais escura na retina pela alta concentração de células, com maior definição de cores e formas que nas regiões periféricas.
A acuidade visual é a precisão com que nossos olhos são capazes de captar os estímulos luminosos. Dentre as deficiências mais comuns nesta capacidade estão a miopia, responsável por um foco inadequado das imagens anterior à retina, e o astigmatismo, o oposto da miopia, onde a imagem chega à retina sem que o foco adequado tenha sido feito.
O disco óptico é o ponto no qual o nervo óptico se conecta ao olho, sendo conhecido, também, como ponto cego - trata-se de uma zona desprovida de neurônios especializados na captação de estímulo luminoso.
Seguindo pelo nervo óptico, a informação visual passa por uma decussação, o quiasma óptico, onde a imagem captada pelo olho direito é transmitida para o hemisfério esquerdo e a imagem captada pelo olho esquerdo é transmitida para o hemisfério direito.
A imagem então viaja até o córtex visual, no lobo occipital, onde começa a ser processada na busca de padrões, movimento, etc. A medida que avança para a direção frontal, a informação visual é distribuída por estruturas especializadas no lobo temporal e no lobo parietal, passando por um processamento cada vez mais complexo que não apenas reconstrói a imagem como também lhe dá significado em nível consciente.
A complexidade do sistema visual o torna ideal para ilustrar o processamento paralelo que se dá no cérebro: diversas informações são processadas de diversas formas de maneira simultânea, em níveis conscientes e inconscientes, que integram formas, significados, linguagem e sentidos.
A visão colorida é fruto de três tipos diferentes de cones especializados em diferentes comprimentos de onda, informação esta que posteriormente passa pelo processo oponente, onde as informações das cores captadas pelos cones são processadas aos pares, opostos. O fenômeno da constância da cor se dá pelo trabalho ativo do cérebro na percepção das cores, apresentando cores mesmo onde elas não deveriam mais estar evidentes, fenômeno semelhante se dá com o preenchimento do ponto cego da visão, por meio da informação periférica à tal ponto.
Para refletir: Em dias nublados a luz é filtrada pelas nuvens e o contraste diminui, mesmo que a intensidade se mantenha ou seja ampliada, desta maneira o vermelho parece menos vermelho, o verde parece menos verde, o azul parece mais azul e assim por diante, sendo que em algumas culturas tais dias são denominados dias cinzentos. Pessoas deprimidas também apresentam uma percepção de contraste de cores diminuída. Em um dia ensolarado uma pessoa clinicamente deprimida poderá ter uma percepção de cor diferente de uma pessoa saudável. Desta maneira, você acredita que a maneira como percebemos as cores podem afetar o nosso humor, da mesma maneira que o nosso humor pode afetar nossa percepção de cores? Nossa percepção de cores pode influenciar nossa vida psíquica? Poderá uma percepção deficiente das cores ser um dos fatores que influenciam o sugirmento de uma depressão?
Extraido do blog
http://psicologiarg.blogspot.com/2008/04/sensao-e-percepo-resumo.html
Sensação:
Estímulos captados do ambiente por meio dos aparelhos sensoriais que são codificados como sinais neurais.
Obs.: além dos cinco sentidos tradicionais (visão, audição, tato, paladar e olfato), também dispomos de outros sentidos, tais como: propriocepção e cinestesia, que nos indicam a posição e a aceleração relativa do nosso corpo; termocepção, relativo à temperatura; nocicepção, relativo à dor; etc...
Transdução:
É o processo pelo qual nossos sentidos convertem a energia de um estímulo em mensagens neurais.
Percepção:
Processo que envolve a seleção, a organização e a interpretação das informações captadas pelos sentidos.
Dica: lembrar do termo sensopercepção -> primeiro vem a sensação, que é a captação dos estímulos, depois a percepção, que é o processamento da informação.
Processamento do tipo inferior ou ascendente (bottom-up):
Quando é feita a análise partindo da captação do estímulo.
Processamento do tipo superior ou descendente (top-down):
A maneira como nossa mente (experiências, expectativas, estado emocional, etc) influenciam a captação e o processamento das informações captadas pelos órgãos sensoriais.
Limiares absolutos:
Energia mínima de um estímulo para ser detectado em 50% das vezes .
Teoria da detecção de sinais:
Preocupa-se com a seletividade e com a variação dos limiares absolutos nos indivíduos, tendo em conta seus contextos e estados físicos e emocionais, buscando relações de causalidade.
Estimulação subliminar:
Nosso limiar absoluto aponta para o limite de nossa percepção a um determinado estímulo sensorial em 50% das vezes, ou seja, deixaremos de detectar o estímulo na metade do tempo, mas na outra metade somos capazes de detectá-lo. Durante algum tempo foi explorada a capacidade de persuasão por meio de estímulos que permanecessem abaixo do limiar absoluto, passando desapercebidos para a maioria das pessoas na maior parte do tempo.
Enquanto podemos, em certas situações, ser influenciados pela estimulação subliminar de maneira sutil e fugaz, seus efeitos não são duradouros nem fortes o suficiente provocar grandes mudanças comportamentais ou cognitivas.
Limiar diferencial:
É a menor diferença necessária para que uma pessoa seja capaz de distinguir dois estímulos na metade das tentativas. Exemplo: a maioria das pessoas não conseguem distinguir entre a ponta de um ou de dois dedos repousados sobre suas costas (tato), ou o aumento de um peso que estão erguendo quando este é superior a um quilograma e lhe são adicionadas dez gramas.
Lei de Weber (ou lei de Weber-Fechner):
Proporção constante que aponta o limiar diferencial para um estímulo específico, ou seja, a relação entre a energia de um estímulo e a intensidade com que o mesmo é percebido.
Adaptação sensorial:
A redução de nossa sensibilidade para estímulos que não se modificam. Caso especialmente interessante é o dos olhos, que permanecem constantemente realizando movimentos imperceptíveis, que permitem a atualização daquilo que vemos.
Aparelhos Sensoriais:
Visão:
Trata-se captação e processamento da energia eletromagnética que flutua em intensidade e comprimento de onda de raios gama, refletida pelos objetos que nos cercam. O comprimento de onda determina a cor, e a intensidade é determinada pela quantidade de energia contida nas ondas luminosas.
O olho é um aparelho sensor de grande complexidade, formado pela córnea, que além de proteger o órgão também curva e decompõe a luz; pela pupila, abertura pela qual a luz passa, responsável por controlar a quantidade de luz que entra no olho e onde se dá o efeito de inversão da imagem (a imagem é projetada de cabeça para baixo na retina); o cristalino, que focaliza os raios luminosos na retina alterando sua curvatura em um processo chamado acomodação; a retina, uma camada de neurônios especializados em captar a luz, sendo que sua parte mais sensível se chama mácula (ou fóvea), zona de cor mais escura na retina pela alta concentração de células, com maior definição de cores e formas que nas regiões periféricas.
A acuidade visual é a precisão com que nossos olhos são capazes de captar os estímulos luminosos. Dentre as deficiências mais comuns nesta capacidade estão a miopia, responsável por um foco inadequado das imagens anterior à retina, e o astigmatismo, o oposto da miopia, onde a imagem chega à retina sem que o foco adequado tenha sido feito.
O disco óptico é o ponto no qual o nervo óptico se conecta ao olho, sendo conhecido, também, como ponto cego - trata-se de uma zona desprovida de neurônios especializados na captação de estímulo luminoso.
Seguindo pelo nervo óptico, a informação visual passa por uma decussação, o quiasma óptico, onde a imagem captada pelo olho direito é transmitida para o hemisfério esquerdo e a imagem captada pelo olho esquerdo é transmitida para o hemisfério direito.
A imagem então viaja até o córtex visual, no lobo occipital, onde começa a ser processada na busca de padrões, movimento, etc. A medida que avança para a direção frontal, a informação visual é distribuída por estruturas especializadas no lobo temporal e no lobo parietal, passando por um processamento cada vez mais complexo que não apenas reconstrói a imagem como também lhe dá significado em nível consciente.
A complexidade do sistema visual o torna ideal para ilustrar o processamento paralelo que se dá no cérebro: diversas informações são processadas de diversas formas de maneira simultânea, em níveis conscientes e inconscientes, que integram formas, significados, linguagem e sentidos.
A visão colorida é fruto de três tipos diferentes de cones especializados em diferentes comprimentos de onda, informação esta que posteriormente passa pelo processo oponente, onde as informações das cores captadas pelos cones são processadas aos pares, opostos. O fenômeno da constância da cor se dá pelo trabalho ativo do cérebro na percepção das cores, apresentando cores mesmo onde elas não deveriam mais estar evidentes, fenômeno semelhante se dá com o preenchimento do ponto cego da visão, por meio da informação periférica à tal ponto.
Para refletir: Em dias nublados a luz é filtrada pelas nuvens e o contraste diminui, mesmo que a intensidade se mantenha ou seja ampliada, desta maneira o vermelho parece menos vermelho, o verde parece menos verde, o azul parece mais azul e assim por diante, sendo que em algumas culturas tais dias são denominados dias cinzentos. Pessoas deprimidas também apresentam uma percepção de contraste de cores diminuída. Em um dia ensolarado uma pessoa clinicamente deprimida poderá ter uma percepção de cor diferente de uma pessoa saudável. Desta maneira, você acredita que a maneira como percebemos as cores podem afetar o nosso humor, da mesma maneira que o nosso humor pode afetar nossa percepção de cores? Nossa percepção de cores pode influenciar nossa vida psíquica? Poderá uma percepção deficiente das cores ser um dos fatores que influenciam o sugirmento de uma depressão?
Extraido do blog
http://psicologiarg.blogspot.com/2008/04/sensao-e-percepo-resumo.html
domingo, 20 de setembro de 2009
LIvro de Piaget - Estruturalismo
http://www.4shared.com/file/134190277/adb3f17d/Jean_Piaget_-_O_Estruturalismo.html
Se a história do estruturalismo científico já é longa, a lição a se tirar desse livro é que ele não poderia se tratar de uma doutrina ou de uma filosofia, sem o que teria sido bem depressa ultrapassado, mas essencialmente de um método com tudo o que esse termo implica de tecnicidade, obrigações, honestidade intelectual e progresso nas sucessivas aproximações.
Tradução Moacir Renato de Amorim
Se gostou do livro abaixo o link para compra-lo
http://www.livrariaresposta.com.br/v2/produto.php?id=3649
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Dicas de Livro
Dez dicas para ficar doente
Ficar doente muitas vezes é bom, você chama a atenção de todo
mundo pra você.
1ª) Se aborreça bastante, você ainda vai mudar o mundo.
2ª) Preocupe-se mais ainda, viver com a cabeça no futuro ou no
passado.
evita que você aja aqui e agora.
3ª) Ponha sempre a culpa nos outros, assim você foge da sua
responsabilidade.
4ª) Seja sempre reativo, quanto mais estresse mais emoção.
5ª) Não cultive alegria ela produz hormônios que favorecem a sua
saúde.
6ª) Mate sua fome de amor com muita comida, dá menos trabalho
e você ganha peso, colesterol, diabetes, triglicérides, hipertensão,
acido úrico, etc. afinal o importante é ganhar, não é?
7ª) Fume bastante, você vai ajudar a sustentar hospitais, fábrica de
cigarros, publicitários, e ainda vai ganhar (de novo) enfisema,
bronquite, câncer, impotência sexual, etc.
8ª) Beba muito álcool, você também ganha ( outra vez ) uma falsa
ilusão de felicidade e passaporte para doenças como cirrose,
hepatite, atrofia cerebral, impotência sexual, etc.
9ª) Não faça atividade física, afinal a preguiça é a mãe de todos os
vícios.
10) Finalmente não ame, pois “Quem ama não adoece”
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sábado, 19 de setembro de 2009
Jean Piaget
Este video trata de uma apresentação de um dos melhores pensadores da área de psicologia: Jean Piaget.
Quem aborda o tema com muita propriedade é Dr. Paula, ela é psicologa e vai aborda a sua biografia e seus principais temas
Quem aborda o tema com muita propriedade é Dr. Paula, ela é psicologa e vai aborda a sua biografia e seus principais temas
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Arte e alucinação
Descrita apenas em 1989, a síndrome de Stendhal é marcada por reações perturbadoras, tanto físicas quanto mentais, a obras marcantes. Russa que atirou caneca na Mona Lisa há poucas semanas pode ser portadora do mal
# Márcia Neri
Sorriso introspectivo ou seriedade enigmática? Expressão tímida ou semblante discretamente sedutor? Há pouco mais de um mês, se a Mona Lisa tivesse a habilidade de se expressar, certamente ganharia uma fisionomia bem diferente daquela que encanta e confunde milhões de visitantes todos os anos no Museu do Louvre, em Paris. A obra mais famosa de Leonardo da Vinci foi alvo de uma caneca vazia arremessada por uma visitante russa. Depois de deter a jovem que atacou o quadro, a polícia parisiense a transferiu para um hospital psiquiátrico. Logo começaram a surgir informações sobre a hipótese de a moça ter sido vítima da síndrome de Stendhal.
Aceleração cardíaca, tonturas, confusão mental, angústia e até alucinações são manifestações desse mal súbito e raro, que tem intrigado neurologistas e psiquiatras de boa parte do mundo, especialmente na Europa, onde acontecem os surtos de que se tem notícia. A síndrome de Stendhal foi descrita pela psiquiatra italiana Graziella Magherini, em 1989.
A médica a definiu como um conjunto de sintomas que acometem indivíduos psicologicamente equilibrados no momento em que contemplam obras de arte com características marcantes. “Nas décadas de 1980 e 1990, eu era responsável pelo serviço de saúde mental do Hospital de Santa Maria Novella, em Florença. Com meus colegas, comecei a perceber a recorrência de casos de emergência de pessoas afetadas por um distúrbio psíquico repentino”, descreveu a psiquiatra no livro que publicou sobre a síndrome (La Sindrome di Stendhal). “Estudando cada um deles, identificamos alguns elementos em comum nessas pessoas, todas portadoras de grande sensibilidade emocional, que tiveram contato com obras de arte e que eram turistas estrangeiros. Os italianos, florentinos ou não, nunca apresentaram tais sintomas”, relatou na publicação.
No texto, Magherini revela que os episódios de mal estar típicos da síndrome de Stendhal não parecem ter consequências graves. Um pouco de repouso, proximidade com algo familiar ou a ingestão de tranquilizantes leves contornam o distúrbio. “O espectro de sintomas é bem variado. Algumas pessoas sofrem com alucinações e alteração de percepção, outras manifestam desequilíbrio afetivo ou depressão. Angústia ou ataques de pânico também podem ocorrer. Em 10 anos de observação, verificamos que a remissão rápida é frequente, mas os que apresentaram dissociações psicóticas, mania de perseguição ou alucinações têm sete vezes mais chances de não se recuperar rapidamente.”
Sofrimento
No Brasil, poucos médicos conhecem a síndrome. De acordo com o neurocirurgião Edson Amâncio, o desconhecimento pode estar relacionado ao fato de o distúrbio não estar catalogado no Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais, bíblia da psiquiatria americana. “Em nosso país, não tenho conhecimento de alguém ter sofrido o mal, mas sei de brasileiros que passaram pela situação contemplando obras na Europa. Eu próprio vivenciei os sintomas diante do quadro Cristo Morto, do pintor renascentista alemão Hans Holbein, o Jovem, no Museu da Basileia, na Suíça. Essa relíquia também provocou sensações perturbadoras no escritor russo Fiodor Dostoievski”, observa o neurologista.
“Conheço relatos de pessoas que permaneceram no interior de museus que guardam grandes trabalhos em uma espécie de sonambulismo. Alguns ficam estáticos diante de quadros ou esculturas num pranto silencioso. Em geral, as vítimas perdem a noção do tempo e do local no qual se encontram”, explica Amâncio. O neurologista e professor da Universidade Federal do Paraná Hélio Teive sofreu por alguns minutos os sintomas da síndrome de Stendhal durante uma visita à Capela Sistina, no Vaticano. “Diante do teto da capela, obra primorosa de Michelângelo, senti algo muito fugaz, mas que me deixou fora de mim. Fui tomado por taquicardia, tontura e uma sensação de ansiedade muito forte”, relata Hélio.
Séculos atrás
Embora descrita há apenas vinte anos, alguns registros de ocorrência desse transtorno datam de séculos atrás. O coordenador de Extensão e Cultura da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e professor de história da arte Décio Cassiani Altimari comenta que até mesmo a atmosfera de cidades históricas como Florença e Roma são capazes de despertar os sintomas. “A síndrome de Stendhal recebeu esse nome em homenagem ao escritor Henri-Marie Beyle, mais conhecido pelo pseudônimo Stendhal (o autor de obras como O vermelho e o negro). Em 1817, ao visitar Florença, ele foi tomado por estranhas sensações, que combinavam emoção, palpitação, tontura e desassossego. Os sintomas foram intensificados quando ele entrou na Igreja de Santa Croce. O próprio escritor fez um relato da sua experiência”, explica Altimari.
O professor lembra que, apesar de difíceis, esses momentos devem ser encarados como uma oportunidade de crescimento. “A própria médica italiana que descreveu a síndrome considera que viagens a locais ricos em obras de arte podem revelar emoções e sentimentos no qual a identidade do contemplador é colocada à prova. E nem todos conseguem administrar isso”, conclui o professor.
Algumas pessoas sofrem com alucinações e alteração de percepção, outras manifestam desequilíbrio afetivo ou depressão”
Graziella Magherini, psiquiatra
Correio Braziliense
# Márcia Neri
Sorriso introspectivo ou seriedade enigmática? Expressão tímida ou semblante discretamente sedutor? Há pouco mais de um mês, se a Mona Lisa tivesse a habilidade de se expressar, certamente ganharia uma fisionomia bem diferente daquela que encanta e confunde milhões de visitantes todos os anos no Museu do Louvre, em Paris. A obra mais famosa de Leonardo da Vinci foi alvo de uma caneca vazia arremessada por uma visitante russa. Depois de deter a jovem que atacou o quadro, a polícia parisiense a transferiu para um hospital psiquiátrico. Logo começaram a surgir informações sobre a hipótese de a moça ter sido vítima da síndrome de Stendhal.
Aceleração cardíaca, tonturas, confusão mental, angústia e até alucinações são manifestações desse mal súbito e raro, que tem intrigado neurologistas e psiquiatras de boa parte do mundo, especialmente na Europa, onde acontecem os surtos de que se tem notícia. A síndrome de Stendhal foi descrita pela psiquiatra italiana Graziella Magherini, em 1989.
A médica a definiu como um conjunto de sintomas que acometem indivíduos psicologicamente equilibrados no momento em que contemplam obras de arte com características marcantes. “Nas décadas de 1980 e 1990, eu era responsável pelo serviço de saúde mental do Hospital de Santa Maria Novella, em Florença. Com meus colegas, comecei a perceber a recorrência de casos de emergência de pessoas afetadas por um distúrbio psíquico repentino”, descreveu a psiquiatra no livro que publicou sobre a síndrome (La Sindrome di Stendhal). “Estudando cada um deles, identificamos alguns elementos em comum nessas pessoas, todas portadoras de grande sensibilidade emocional, que tiveram contato com obras de arte e que eram turistas estrangeiros. Os italianos, florentinos ou não, nunca apresentaram tais sintomas”, relatou na publicação.
No texto, Magherini revela que os episódios de mal estar típicos da síndrome de Stendhal não parecem ter consequências graves. Um pouco de repouso, proximidade com algo familiar ou a ingestão de tranquilizantes leves contornam o distúrbio. “O espectro de sintomas é bem variado. Algumas pessoas sofrem com alucinações e alteração de percepção, outras manifestam desequilíbrio afetivo ou depressão. Angústia ou ataques de pânico também podem ocorrer. Em 10 anos de observação, verificamos que a remissão rápida é frequente, mas os que apresentaram dissociações psicóticas, mania de perseguição ou alucinações têm sete vezes mais chances de não se recuperar rapidamente.”
Sofrimento
No Brasil, poucos médicos conhecem a síndrome. De acordo com o neurocirurgião Edson Amâncio, o desconhecimento pode estar relacionado ao fato de o distúrbio não estar catalogado no Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais, bíblia da psiquiatria americana. “Em nosso país, não tenho conhecimento de alguém ter sofrido o mal, mas sei de brasileiros que passaram pela situação contemplando obras na Europa. Eu próprio vivenciei os sintomas diante do quadro Cristo Morto, do pintor renascentista alemão Hans Holbein, o Jovem, no Museu da Basileia, na Suíça. Essa relíquia também provocou sensações perturbadoras no escritor russo Fiodor Dostoievski”, observa o neurologista.
“Conheço relatos de pessoas que permaneceram no interior de museus que guardam grandes trabalhos em uma espécie de sonambulismo. Alguns ficam estáticos diante de quadros ou esculturas num pranto silencioso. Em geral, as vítimas perdem a noção do tempo e do local no qual se encontram”, explica Amâncio. O neurologista e professor da Universidade Federal do Paraná Hélio Teive sofreu por alguns minutos os sintomas da síndrome de Stendhal durante uma visita à Capela Sistina, no Vaticano. “Diante do teto da capela, obra primorosa de Michelângelo, senti algo muito fugaz, mas que me deixou fora de mim. Fui tomado por taquicardia, tontura e uma sensação de ansiedade muito forte”, relata Hélio.
Séculos atrás
Embora descrita há apenas vinte anos, alguns registros de ocorrência desse transtorno datam de séculos atrás. O coordenador de Extensão e Cultura da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e professor de história da arte Décio Cassiani Altimari comenta que até mesmo a atmosfera de cidades históricas como Florença e Roma são capazes de despertar os sintomas. “A síndrome de Stendhal recebeu esse nome em homenagem ao escritor Henri-Marie Beyle, mais conhecido pelo pseudônimo Stendhal (o autor de obras como O vermelho e o negro). Em 1817, ao visitar Florença, ele foi tomado por estranhas sensações, que combinavam emoção, palpitação, tontura e desassossego. Os sintomas foram intensificados quando ele entrou na Igreja de Santa Croce. O próprio escritor fez um relato da sua experiência”, explica Altimari.
O professor lembra que, apesar de difíceis, esses momentos devem ser encarados como uma oportunidade de crescimento. “A própria médica italiana que descreveu a síndrome considera que viagens a locais ricos em obras de arte podem revelar emoções e sentimentos no qual a identidade do contemplador é colocada à prova. E nem todos conseguem administrar isso”, conclui o professor.
Algumas pessoas sofrem com alucinações e alteração de percepção, outras manifestam desequilíbrio afetivo ou depressão”
Graziella Magherini, psiquiatra
Correio Braziliense
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Pacientes recorrem a psicólogo via web; prática divide especialistas
Cidades diferentes, dificuldade de locomoção, necessidade extrema de sigilo. São vários os motivos que têm levado pacientes em todo o mundo a buscar orientação psicológica ou psicoterapia pela internet -tanto em bate-papos virtuais por programas como Skype ou MSN Messenger quanto por e-mail, com ou sem webcam.
Diversos estudos internacionais buscam entender os efeitos da psicoterapia à distância, como um trabalho realizado com 297 pacientes britânicos, divulgado em agosto numa edição especial sobre saúde mental da revista "Lancet".
Constatou-se que a terapia cognitivo-comportamental via internet é mais efetiva para tratar depressão do que uma simples consulta com clínico-geral, desde que realizada em tempo real (em conversas virtuais). Isso mostra que o acompanhamento psicológico pela internet pode surtir efeito.
A cirurgiã Adriana Brasil Moreira, 37, aprova a técnica. Ela morava no Rio de Janeiro e fez acompanhamento psicológico durante um ano com uma especialista com quem adquiriu muita afinidade. Ela teve de se mudar para Piracicaba, no interior de São Paulo.
"Queria continuar fazendo terapia, mas não confiava em mais ninguém. Sou médica e sei o quanto qualquer tipo de intervenção é séria, principalmente a psicológica. Além disso, meus horários são muito fora do comum, tenho pouco tempo livre", diz. Ela propôs à especialista carioca que continuassem a terapia por meio de webcam, uma vez por semana, durante uma hora.
Há cerca de dois anos, Adriana faz terapia pela internet e obteve bons resultados. "Foi muito importante. Não é igual, mas temos o mesmo ritmo de pensamento e conseguimos nos adaptar de uma forma perfeita, porque foi a única opção que me restou. Foi melhor do que fazer com alguém com quem eu não me identificasse. Quando existe resultado num tipo de tratamento, vale a pena adaptar a forma em prol do conteúdo. Em vez de mudar o terapeuta, mudei a forma", diz.
O acompanhamento pela internet em casos de mudança de cidade tem ocorrido com frequência. Em alguns casos, o paciente segue com o psicólogo antigo até encontrar outro especialista na nova localidade. Em outros, decide continuar o tratamento por falta de opção -o que ocorre porque está em um país onde não compreende muito bem a língua ou quando não encontra um terapeuta em quem confie.
No entanto, o CFP (Conselho Federal de Psicologia) limita a prática no país e autoriza somente o que define como orientação psicológica. "Não existe nenhuma regulamentação sobre isso [continuar o acompanhamento a distância]. Se o paciente sofre um transtorno grave e surta e o profissional não está no local, ele tem de responder eticamente por isso. Resolver uma questão pontual com a ajuda do e-mail é uma coisa, fazer o tratamento é outra", alerta Andréia Nascimento, conselheira do CFP.
Enquanto a terapia tem tempo indeterminado e trabalha diversas questões relacionadas à vida do paciente, a orientação visa ajudá-lo a resolver um problema pontual, como a escolha da profissão que quer seguir ou alguma dificuldade sexual específica, entre outras questões.
De acordo com o CFP, não existem pesquisas brasileiras que mostrem resultados satisfatórios da prática a longo prazo. "Não podemos afirmar que uma coisa que é boa no Japão vai ser boa aqui. Então, é preciso que sejam feitas pesquisas aqui. Enquanto fica apenas no que pensam os psicólogos, não podemos fazer nada", afirma Nascimento.
A psicoterapia pela internet só é autorizada no país para a realização de pesquisas. Nesse caso, o pesquisador precisa registrar seu projeto junto ao Conselho Nacional de Saúde, que deverá aprovar o trabalho.
O conselho tem a mesma opinião sobre o acompanhamento psicológico por telefone, prática também utilizada por alguns especialistas. "Não está na lei, mas isso não quer dizer que pode fazer. É preciso que o profissional se embase cientificamente, procure o conselho regional para saber se é possível ou não fazer", diz Nascimento.
Alguns grupos buscam estudar e definir as diferenças entre a orientação psicológica e a psicoterapia e defendem que, se em algum momento a psicoterapia via internet for aprovada no Brasil, deverão ser desenvolvidas novas técnicas e formas de trabalho, diferentes da maneira como a psicoterapia convencional é conduzida hoje.
"Existe uma tendência mundial de que a tecnologia seja usada de formas úteis e criativas. Acredito que seja preciso criar novas formas de intervenções terapêuticas -um método de trabalho de caráter terapêutico diferente da psicoterapia como conhecemos hoje. Não é apenas transpor a terapia convencional para a internet, mas sim estudar como seria a terapia mediada por essa via", afirma Rosa Farah, coordenadora do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo.
Fonte: http://catedral.weblog.com.pt/arquivo/fonte-luminosa-3.jpg
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u621960.shtml
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Marca-passo é a última esperança para quem sofre de depressão crônica
Muita gente conhece e usa marca-passo. Ele ajuda um coração doente a bater no ritmo certo. Agora, pode auxiliar também o cérebro a funcionar melhor.
Muita gente conhece e usa marca-passo. Ele ajuda um coração doente a bater no ritmo certo. Agora, pode auxiliar também o cérebro a funcionar melhor. Atualmente em testes nos Estados Unidos e também no Brasil, o marca-passo é a última esperança para pessoas que sofrem de doenças como a depressão crônica, profunda, que não responde a nenhum dos tratamentos disponíveis.
A americana Diane Hire não mede palavras para contar o que passou durante dez anos. “Eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser em morrer. Eu simplesmente não queria viver mais. Era demais para mim”, conta.
Foram três tentativas de suicídio, uma década de sofrimento. “Eu acordava e pensava: só mais 15 horas e posso voltar para a cama”, lembra.
Ela tentou de tudo, mais de 20 tipos diferentes de tratamentos, entre antidepressivos e eletrochoque. Até que um psicólogo perguntou se ela estaria disposta a participar de um novo estudo clínico, ainda experimental: uma cirurgia no cérebro contra a depressão crônica.
Como Diane, milhões de pessoas que sofrem de depressão – cerca de 20% delas não respondem aos tratamentos disponíveis. “Eu não tinha mais nada a perder e queria fazer qualquer coisa, mesmo com riscos”, diz Diane.
Diane foi para o centro cirúrgico do Hospital de Cleveland, em Ohio. Os cirurgiões fizeram dois pequenos furos no crânio. Lentamente, introduziram dois fios bem finos até uma região do cérebro que os médicos acreditam estar relacionada com os casos de depressão resistente a terapias: a área 25.
Os fios têm quatro pequenos eletrodos, que são transmissores de corrente elétrica. O cirurgião passou os fios por trás da cabeça até o peito da paciente, onde duas baterias foram implantadas.
A peça-chave da cirurgia é um marca-passo do cérebro. De certa forma, funciona como um marca-passo do coração. É implantado em uma região do paciente, um de cada lado. Ele libera estímulos elétricos para uma área do cérebro, ajustando o humor e as emoções do paciente.
A operação precisa ser feita com o paciente acordado, para que ele possa indicar ao cirurgião se os eletrodos estão sendo implantados no lugar certo. Diane lembra de cada segundo, principalmente a partir do momento em que o marca-passo foi acionado.
“De repente, tudo ficou iluminado, até as cores da sala de cirurgia ficaram mais claras para mim. Antes, tudo parecia cinza”, conta.
Um dos cirurgiões que participaram da operação é o brasileiro André Machado.
“Quando a gente controla a atividade elétrica desses neurônios com o estímulo elétrico controlado que vem do marca-passo cerebral, a gente consegue modular a doença, controlar os sintomas da doença”, explica o médico brasileiro.
O ajuste final da freqüência elétrica foi feito dias depois, no consultório do psiquiatra.
“A técnica parece normalizar circuitos do cérebro que não funcionavam direito. Precisamos avançar mais nos estudos para descobrir por que”.
De oito pacientes operados nos Estados Unidos, dois não sentiram qualquer efeito. Os outros seis tiveram redução de mais de 50% nos sintomas da depressão crônica. Mas e se os marca-passos forem desligados?
“A depressão volta na hora. Isso já aconteceu com um paciente. Ele entrou numa loja e o detector de metais, acidentalmente, desligou o marca-passo. Sem saber o que tinha acontecido, ele me ligou na hora, dizendo que estava se sentindo muito mal. No consultório, chequei que o marca-passo estava desligado”, conta o psiquiatra Donald Malone.
Os médicos explicaram para Diane que a cirurgia não cura o paciente da depressão. Nesse tratamento, o cérebro terá que receber estímulos elétricos para sempre. Mas ela nem se importa.
“Agora fico triste quando tenho um motivo para ficar triste. Mas sei que, no dia seguinte, vou acordar melhor. Eu descobri que a vida é cheia de alegria”, diz Diane.
Essa mesma técnica cirúrgica usada nos Estados Unidos já está sendo testada aqui no Brasil. E é a esperança de um piloto da categoria stock car, André Bragantini Júnior.
A cirurgia é realizada experimentalmente em Goiânia pelo neurocirurgião Osvaldo Vilela desde 2004. Mas aqui, a técnica não é usada para tratar a depressão, e sim, um distúrbio raro, chamado síndrome de Tourette.
André convive com a doença desde os seis anos. As principais características são os tiques motores e de voz. Movimentos e reações incontroláveis que se manifestam até durante o sono.
“O maior problema de conviver com isso é o convívio social. As pessoas que sofrem de alguma deficiência sofrem preconceito”, diz o piloto.
Nas pistas, André Bragantini Jr. sempre lutou para superar a síndrome de Tourette. Mas com o agravamento dos sintomas, pilotar passou a ser um desafio cada vez maior. Diante do risco de ser obrigado a parar de competir, preferiu a cirurgia.
“Eu sempre sonhei com isso e nunca tive nenhuma possibilidade na minha frente de melhora”.
Como no caso da cirurgia contra a depressão, aqui o paciente recebe um implante de eletrodos no cérebro. A diferença, neste caso, é o local dos estímulos elétricos.
“É o ponto do cérebro que nós utilizamos para o tratamento da doença”, diz o cirurgião Osvaldo Vilela.
André é o quarto portador da síndrome de Tourette a ser operado pela equipe do doutor Osvaldo Vilela.
Durante mais de 12 horas, André permaneceu consciente para ajudar os médicos a encontrar o ponto para o implante dos eletrodos, o local onde os estímulos elétricos vão agir para reduzir os tiques do paciente.
O procedimento não traz a cura da síndrome de Tourette, mas as estatísticas são animadoras.
“O índice de melhora até o momento foi superior a 80% em nossos pacientes”, afirma o cirurgião.
Uma semana depois da cirurgia visitamos André no hospital. “Estou me sentindo bem, muito bem. Pra falar a verdade, estou me sentindo ótimo. Achei que diminuiu a intensidade e também em quantidade, né? A intensidade é muito menos bruta, vem com muito menos força. E a quantidade diminuiu também. São muito menos tiques”.
Além de reduzir tiques nervosos, os médicos acreditam que esse tipo de cirurgia seja capaz também de tratar outras doenças como mal de Parkinson, alguns tipos de epilepsia e TOC, o transtorno obsessivo compulsivo.
GLOBO.COM
Muita gente conhece e usa marca-passo. Ele ajuda um coração doente a bater no ritmo certo. Agora, pode auxiliar também o cérebro a funcionar melhor. Atualmente em testes nos Estados Unidos e também no Brasil, o marca-passo é a última esperança para pessoas que sofrem de doenças como a depressão crônica, profunda, que não responde a nenhum dos tratamentos disponíveis.
A americana Diane Hire não mede palavras para contar o que passou durante dez anos. “Eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser em morrer. Eu simplesmente não queria viver mais. Era demais para mim”, conta.
Foram três tentativas de suicídio, uma década de sofrimento. “Eu acordava e pensava: só mais 15 horas e posso voltar para a cama”, lembra.
Ela tentou de tudo, mais de 20 tipos diferentes de tratamentos, entre antidepressivos e eletrochoque. Até que um psicólogo perguntou se ela estaria disposta a participar de um novo estudo clínico, ainda experimental: uma cirurgia no cérebro contra a depressão crônica.
Como Diane, milhões de pessoas que sofrem de depressão – cerca de 20% delas não respondem aos tratamentos disponíveis. “Eu não tinha mais nada a perder e queria fazer qualquer coisa, mesmo com riscos”, diz Diane.
Diane foi para o centro cirúrgico do Hospital de Cleveland, em Ohio. Os cirurgiões fizeram dois pequenos furos no crânio. Lentamente, introduziram dois fios bem finos até uma região do cérebro que os médicos acreditam estar relacionada com os casos de depressão resistente a terapias: a área 25.
Os fios têm quatro pequenos eletrodos, que são transmissores de corrente elétrica. O cirurgião passou os fios por trás da cabeça até o peito da paciente, onde duas baterias foram implantadas.
A peça-chave da cirurgia é um marca-passo do cérebro. De certa forma, funciona como um marca-passo do coração. É implantado em uma região do paciente, um de cada lado. Ele libera estímulos elétricos para uma área do cérebro, ajustando o humor e as emoções do paciente.
A operação precisa ser feita com o paciente acordado, para que ele possa indicar ao cirurgião se os eletrodos estão sendo implantados no lugar certo. Diane lembra de cada segundo, principalmente a partir do momento em que o marca-passo foi acionado.
“De repente, tudo ficou iluminado, até as cores da sala de cirurgia ficaram mais claras para mim. Antes, tudo parecia cinza”, conta.
Um dos cirurgiões que participaram da operação é o brasileiro André Machado.
“Quando a gente controla a atividade elétrica desses neurônios com o estímulo elétrico controlado que vem do marca-passo cerebral, a gente consegue modular a doença, controlar os sintomas da doença”, explica o médico brasileiro.
O ajuste final da freqüência elétrica foi feito dias depois, no consultório do psiquiatra.
“A técnica parece normalizar circuitos do cérebro que não funcionavam direito. Precisamos avançar mais nos estudos para descobrir por que”.
De oito pacientes operados nos Estados Unidos, dois não sentiram qualquer efeito. Os outros seis tiveram redução de mais de 50% nos sintomas da depressão crônica. Mas e se os marca-passos forem desligados?
“A depressão volta na hora. Isso já aconteceu com um paciente. Ele entrou numa loja e o detector de metais, acidentalmente, desligou o marca-passo. Sem saber o que tinha acontecido, ele me ligou na hora, dizendo que estava se sentindo muito mal. No consultório, chequei que o marca-passo estava desligado”, conta o psiquiatra Donald Malone.
Os médicos explicaram para Diane que a cirurgia não cura o paciente da depressão. Nesse tratamento, o cérebro terá que receber estímulos elétricos para sempre. Mas ela nem se importa.
“Agora fico triste quando tenho um motivo para ficar triste. Mas sei que, no dia seguinte, vou acordar melhor. Eu descobri que a vida é cheia de alegria”, diz Diane.
Essa mesma técnica cirúrgica usada nos Estados Unidos já está sendo testada aqui no Brasil. E é a esperança de um piloto da categoria stock car, André Bragantini Júnior.
A cirurgia é realizada experimentalmente em Goiânia pelo neurocirurgião Osvaldo Vilela desde 2004. Mas aqui, a técnica não é usada para tratar a depressão, e sim, um distúrbio raro, chamado síndrome de Tourette.
André convive com a doença desde os seis anos. As principais características são os tiques motores e de voz. Movimentos e reações incontroláveis que se manifestam até durante o sono.
“O maior problema de conviver com isso é o convívio social. As pessoas que sofrem de alguma deficiência sofrem preconceito”, diz o piloto.
Nas pistas, André Bragantini Jr. sempre lutou para superar a síndrome de Tourette. Mas com o agravamento dos sintomas, pilotar passou a ser um desafio cada vez maior. Diante do risco de ser obrigado a parar de competir, preferiu a cirurgia.
“Eu sempre sonhei com isso e nunca tive nenhuma possibilidade na minha frente de melhora”.
Como no caso da cirurgia contra a depressão, aqui o paciente recebe um implante de eletrodos no cérebro. A diferença, neste caso, é o local dos estímulos elétricos.
“É o ponto do cérebro que nós utilizamos para o tratamento da doença”, diz o cirurgião Osvaldo Vilela.
André é o quarto portador da síndrome de Tourette a ser operado pela equipe do doutor Osvaldo Vilela.
Durante mais de 12 horas, André permaneceu consciente para ajudar os médicos a encontrar o ponto para o implante dos eletrodos, o local onde os estímulos elétricos vão agir para reduzir os tiques do paciente.
O procedimento não traz a cura da síndrome de Tourette, mas as estatísticas são animadoras.
“O índice de melhora até o momento foi superior a 80% em nossos pacientes”, afirma o cirurgião.
Uma semana depois da cirurgia visitamos André no hospital. “Estou me sentindo bem, muito bem. Pra falar a verdade, estou me sentindo ótimo. Achei que diminuiu a intensidade e também em quantidade, né? A intensidade é muito menos bruta, vem com muito menos força. E a quantidade diminuiu também. São muito menos tiques”.
Além de reduzir tiques nervosos, os médicos acreditam que esse tipo de cirurgia seja capaz também de tratar outras doenças como mal de Parkinson, alguns tipos de epilepsia e TOC, o transtorno obsessivo compulsivo.
GLOBO.COM
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
AS TRÊS FACES DE EVA- FILME
Baseado em uma história verdadeira que chamou a atenção do público para
a existência do Distúrbio de Personalidade Múltipla. Conta a história de Eva,
uma dona de casa depressiva que possui três personalidades, uma delas
completamente diferente de si : usa roupas sexy e provoca os homens à sua volta.
Quando o seu marido resolve levá-la a um psicólogo logo fica evidente para ambos
a existência de outros álteres dentro daquela pacata dona de casa
Ano: 1957
Preto e Branco
Legendado em Português
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Fibromialgia tem relação com a depressão
Uma doença com diagnóstico difícil, se manifesta principalmente no inverno. É a fibromialgia que causa dores fortes em todo o corpo.
Michelle Matuck - São José dos Campos
Jornal Hoje - Globo.com
Uma doença se manifesta principalmente no inverno. É a fibromialgia que causa dores fortes em todo o corpo. O diagnóstico é difícil, mas com o tratamento certo, o paciente se recupera bem.
Os relatos de quem tem a doença impressionam. “Parece que está rasgando tudo, é insuportável quase as dores”, diz a secretária Sueli Baraldini.
“Dor cansada, pesada, incomoda o tempo todo”, afirma Arlete Picelo, 55 anos.
Em uma universidade em Taubaté parte do tratamento da fibromialgia é oferecido de graça. A fisioterapia em grupo ajuda a superar as dores.
As pacientes fazem exercícios para fortalecer a musculatura e treinam movimentos simples que faziam com muita dificuldade durante as crises de dor.
“Ia caminhar doía, subir escada doía, quando acordava então era pior, a hora que a gente acorda é a pior do dia”, diz Sueli.
“O tratamento, pra surtir efeito, tem que ser de médio a longo prazo, então, o paciente tem que realmente entrar num programa que ele seja estendido a mais de 6 meses”, diz o fisioterapeuta Mario Misailidis.
A fibromialgia é uma doença considerada nova, atinge, em média, 10 mulheres para cada homem. Não existe uma causa definida. os especialistas suspeitam que esteja ligada ao estresse físico e mental, a infecções e até a algum trauma que a pessoa tenha sofrido.
O diagnóstico é um desafio para os médicos, pois não existe um exame que acuse a doença. Na consulta, leva-se em conta o histórico do paciente: ele deve apresentar dores ininterruptas pelo corpo durante três meses, em pelo menos 11 dos 18 locais pré-definidos conhecidos como pontos de dor.
“Todos os pacientes que têm 11 pontos ou mais, então já são enquadrados, junto com a dor no corpo, como portadores de fibromialgia”, diz o médico Benedito Campos.
Além das dores, o paciente está sempre com a sensação de cansaço, desde a hora em que acorda. Ele também sente formigamentos nas mãos e pés e quase não tem resistência para fazer exercícios.
Cento e seis mil pessoas com fibromialgia foram atendidas pelo SUS ano passado. Segundo a sociedade brasileira de reumatologia, cerca de 4% da população do Brasil sofre com a doença.
A fibromialgia compromete a qualidade de vida dos pacientes e tem relação com a depressão.
“Hoje, o que nós sabemos sé que elas existem, com maior frequência juntas. Uma certamente deve ajudar a interferir na evolução da outra. Nós temos que tratar as duas, porque o resultado final vai depender dessa abordagem”, continua o médico Benedito Campos.
Como ainda não se sabe a causa da doença, o tratamento é feito para aliviar os sintomas.
O sistema único de saúde disponibiliza de graça alguns medicamentos como antidepressivos, analgésicos e antiinflamatórios. Maria Helena chega a gastar duzentos reais por mês com remédios, que junto com os exercícios, ajudam a aliviar tanto desconforto.
“É uma dor suportável. Está sob controle, então você tem uma vida normal, desde que você trate”, diz ela.
Michelle Matuck - São José dos Campos
Jornal Hoje - Globo.com
Uma doença se manifesta principalmente no inverno. É a fibromialgia que causa dores fortes em todo o corpo. O diagnóstico é difícil, mas com o tratamento certo, o paciente se recupera bem.
Os relatos de quem tem a doença impressionam. “Parece que está rasgando tudo, é insuportável quase as dores”, diz a secretária Sueli Baraldini.
“Dor cansada, pesada, incomoda o tempo todo”, afirma Arlete Picelo, 55 anos.
Em uma universidade em Taubaté parte do tratamento da fibromialgia é oferecido de graça. A fisioterapia em grupo ajuda a superar as dores.
As pacientes fazem exercícios para fortalecer a musculatura e treinam movimentos simples que faziam com muita dificuldade durante as crises de dor.
“Ia caminhar doía, subir escada doía, quando acordava então era pior, a hora que a gente acorda é a pior do dia”, diz Sueli.
“O tratamento, pra surtir efeito, tem que ser de médio a longo prazo, então, o paciente tem que realmente entrar num programa que ele seja estendido a mais de 6 meses”, diz o fisioterapeuta Mario Misailidis.
A fibromialgia é uma doença considerada nova, atinge, em média, 10 mulheres para cada homem. Não existe uma causa definida. os especialistas suspeitam que esteja ligada ao estresse físico e mental, a infecções e até a algum trauma que a pessoa tenha sofrido.
O diagnóstico é um desafio para os médicos, pois não existe um exame que acuse a doença. Na consulta, leva-se em conta o histórico do paciente: ele deve apresentar dores ininterruptas pelo corpo durante três meses, em pelo menos 11 dos 18 locais pré-definidos conhecidos como pontos de dor.
“Todos os pacientes que têm 11 pontos ou mais, então já são enquadrados, junto com a dor no corpo, como portadores de fibromialgia”, diz o médico Benedito Campos.
Além das dores, o paciente está sempre com a sensação de cansaço, desde a hora em que acorda. Ele também sente formigamentos nas mãos e pés e quase não tem resistência para fazer exercícios.
Cento e seis mil pessoas com fibromialgia foram atendidas pelo SUS ano passado. Segundo a sociedade brasileira de reumatologia, cerca de 4% da população do Brasil sofre com a doença.
A fibromialgia compromete a qualidade de vida dos pacientes e tem relação com a depressão.
“Hoje, o que nós sabemos sé que elas existem, com maior frequência juntas. Uma certamente deve ajudar a interferir na evolução da outra. Nós temos que tratar as duas, porque o resultado final vai depender dessa abordagem”, continua o médico Benedito Campos.
Como ainda não se sabe a causa da doença, o tratamento é feito para aliviar os sintomas.
O sistema único de saúde disponibiliza de graça alguns medicamentos como antidepressivos, analgésicos e antiinflamatórios. Maria Helena chega a gastar duzentos reais por mês com remédios, que junto com os exercícios, ajudam a aliviar tanto desconforto.
“É uma dor suportável. Está sob controle, então você tem uma vida normal, desde que você trate”, diz ela.
Cientistas buscam tratamento do mal de Alzheimer
Cientistas britânicos, franceses e espanhóis anunciaram uma descoberta inédita sobre o mal de Alzheimer. Eles identificaram três novos genes que são fatores de risco para desenvolver a demência.
Cientistas britânicos, franceses e espanhóis anunciaram uma descoberta inédita sobre o mal de Alzheimer. Eles identificaram três novos genes que são fatores de risco para desenvolver sintomas de demência. É uma esperança de cura para os pacientes.
A pesquisa foi considerada a mais importante dos últimos 15 anos. Agora, entra numa nova fase: os cientistas querem encontrar tratamentos que possam, de fato, inibir a doença. O mal de Alzheimer afeta 26 milhões de pessoas em todo o mundo.
Jornal Hoje
Globo.com
Cientistas britânicos, franceses e espanhóis anunciaram uma descoberta inédita sobre o mal de Alzheimer. Eles identificaram três novos genes que são fatores de risco para desenvolver sintomas de demência. É uma esperança de cura para os pacientes.
A pesquisa foi considerada a mais importante dos últimos 15 anos. Agora, entra numa nova fase: os cientistas querem encontrar tratamentos que possam, de fato, inibir a doença. O mal de Alzheimer afeta 26 milhões de pessoas em todo o mundo.
Jornal Hoje
Globo.com
domingo, 6 de setembro de 2009
Uma noção sobre o tempo, sobre a vida!
Uma história linda,
gaste poucos minutos e veja a preciosidade
da vida e como é importante ser útil e ajudar
os outros e nunca perder tempo.
Nunca reclame da vida, agradeça a Deus e
o ame de todo o seu coração.
gaste poucos minutos e veja a preciosidade
da vida e como é importante ser útil e ajudar
os outros e nunca perder tempo.
Nunca reclame da vida, agradeça a Deus e
o ame de todo o seu coração.
sábado, 5 de setembro de 2009
Uri Gueller desmascarado
Pessoal,
abaixo o video que desmascar Uri Gueller conforme o professor Adriano
tinha falado
abaixo o video que desmascar Uri Gueller conforme o professor Adriano
tinha falado
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Psicopatologia Clinica
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Filme: Jornada da Alma
sinopse
Em 1905 Sabina (Emilia Fox), uma jovem russa de 19 anos que sofre de histeria, recebe tratamento em um hospital psiquiátrico de Zurique, na Suíça. Seu médico, o jovem Carl Gustav Jung (Iain Glen), aproveita o caso para aplicar pela primeira vez as teorias do mestre Sigmund Freud. A cura de Sabina vem acompanhada de um relacionamento amoroso com Jung. Após alguns anos ela volta à Rússia, tornando-se também psicanalista e montando a primeira creche que usa noções de psicanálise para crianças. Década após sua morte, ela tem sua trajetória resgatada por dois pesquisadores.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
O Ciclo da Auto-Sabotagem
Por meio de histórias reais, o autor mostra como episódios traumáticos - como a separação dos pais na infância ou término conturbado de um relacionamento - podem criar dilemas inconscientes que acabam nos fazendo agir contra nós mesmos. O resultado é um ciclo de auto-destruição que afeta as relações pessoais e profissionais. Ver mais >>
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Dicas de Livro
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Bipolar: Memórias de Extremos
Bipolar: Memórias de Extremos
Em um momento, Terri Cheney está agachada sob sua mesa em seu escritório em Beverly Hills, paralisada pela depressão; no momento seguinte, está empinando pipas à beira de um penhasco, sob uma violenta tempestade. Em outro momento, ela está tomando uma dose excessiva de analgésicos com tequila, e depois está perdidamente apaixonada. Bonita, extremamente bem-sucedida e brilhante, Cheney - como outros 10 milhões de pessoas, apenas nos Estados Unidos - sofre de transtorno bipolar, um terrível segredo que quase a matou. A autora revela os efeitos causados por essa devastadora doença sobre si e sobre aqueles que a cercavam. Desde as múltiplas tentativas de suicídio, experiências de quase morte, noites na cadeia e exploração sexual, passando por amizades rompidas e pelo tratamento de eletrochoque, “Bipolar” é o retrato de uma vida vivida em extremos, uma inesquecível viagem numa montanha-russa. Escrito por Terry Cheney, o livro é um lançamento da Editora Larousse.
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Dicas de Livro
Pesquisa em Psicofarmacologia
1. O que é "sinapse"?
1.a) Quais os seus componentes?
2. O que são neuromoduladores (ou neurotransmissores)?
2.a) Quais são exitadórios?
2.b) Quais são inibitórios?
2.c) Como e onde são sintetizados?
2.d) Como e onde são degradados?
2.e) Quais são as respostas fisiológicas de cada um?
Turma se estiver faltando algo ou se escrevi incorretamente alguma palavra, sintam-se a vontade para corrigir e acrescentar o que estiver faltando.
Vai valer um ponto.
Concei/Ceiça
1.a) Quais os seus componentes?
2. O que são neuromoduladores (ou neurotransmissores)?
2.a) Quais são exitadórios?
2.b) Quais são inibitórios?
2.c) Como e onde são sintetizados?
2.d) Como e onde são degradados?
2.e) Quais são as respostas fisiológicas de cada um?
Turma se estiver faltando algo ou se escrevi incorretamente alguma palavra, sintam-se a vontade para corrigir e acrescentar o que estiver faltando.
Vai valer um ponto.
Concei/Ceiça
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