sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A cientista que curou o próprio cérebro

Pessoal abaixo esta o video e o link do livro que o professor sugeriu para quem tiver interesse é um exelente aprendizado. Não é obrigado a ler ou ver o video é mais para o aprendizado



Para a neurocientista Jill Taylor, ter um derrame foi mais do que uma tragédia superada. Acostumada a tratar seus pacientes, viu-se dentro do mundo que fazia parte de seu dia-a-dia. Convencida de que o derrame foi uma das melhores coisas que poderia ter lhe acontecido, decidiu escrever o livro A cientista que curou seu próprio cérebro para mostrar a todos como é possível superar um problema de saúde tão grave e ainda aprender a cuidar melhor do corpo e da mente.

Para a autora, este “episódio”, que é como ela trata o derrame, lhe ensinou que é possível alcançar a paz de espírito tão almejada por todos nós, bastando, para isso, que estejamos atentos às mensagens enviadas por nosso cérebro.

Este não é um livro para cientistas. É um livro sobre uma longa jornada de reflexões – um testemunho emocionante que toca o fundo do coração, mostrando que a paz interior é verdadeiramente acessível a todos. Basta querer.





http://www.4shared.com/file/128557264/e51d6cc2/Jill_Bolte_Taylor_-_A_Cientista_que_Curou_o_Prprio_Crebro.html

domingo, 23 de agosto de 2009

Psicofarmacologia - Aula 1 - 21/08/2009

Psicofarmacologia
21/08/09
Demogenes

Slides
A necessidade de conhecer sobre farmacologia é o fato de conhecer sobre os efeitos dos medicamentos. Conhecendo como os medicamentos estão sendo usados pode se utilizar de outras abordagens.


Genérico é mais rigoroso nos seus testes. Bioequivalência são medicamentos que tem a mesma dosagem, biodisponibilidade é capacidade que ele se distribui em nosso organismo.
Reação adversa (ou efeito colateral (desuso)) não é intencional. Ex: penicilina.
Classificação das vias de administração:
Sublingual – é um nitrato que só pode ser usado pelos remédios cardíacos, pois existe uma veia próxima e abaixo da língua que absorção é rápida e vai direto à corrente sanguínea.

Estamira - Filme recomendado

ESTAMIRA: LUCIDA PELA LOUCURA

Documentário de Marcos Prado, Estamira, de 2005, nos apresenta à uma senhora com transtornos mentais que viveu de nossos restos durante 20 anos no lixo do Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, e se vê na missão de "revelar a verdade e somente a verdade". Assista! Este filme é surpreendente porque mostra uma louca não apenas lúcida, mas genial.
SITE OFICIAL: http://www.estamira.com.br/, o link depoimentos é excelente.



ABAIXO OS LINKS PARA VOCÊ BAIXAR O FILME
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Formato: rmvb
Tamanho: 379 MB

http://rapidshare.com/files/72349759/Cinema_Nacional_-_Estamira.part1.rar
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ou

http://www.archive.org/details/Interativismo_Estamira_Filme

Por LUIZ FERNANDO GALLEGO
28/7/2006

O filme Estamira revela antes de mais nada o respeito à escuta do outro, do diferente, do estranho. Estranho que, entretanto, nos é familiar de alguma forma. Como não admirar - e concordar - com a frase dita por uma doente mental crônica segundo a qual "não existem mais ´inocentes´, mas sim ´espertos ao contrário´ " ?

Em uma cidade, um estado e um país mergulhados num sufocante lixo ético, o "lixão" de Gramacho, nem tão longe da decantada "Cidade Maravilhosa", se transforma numa metáfora deprimente do estado a que chegamos. Com humor que nos atenua as dores intoleráveis, o "Barão de Itararé" assim chamava o "Estado Novo" getulista: o estado a que chegamos. Como chamar o atual estado de coisas a que chegamos?

Não nos iludimos achando que os inúmeros traumas e vicissitudes pelas quais passou a personagem real que dá título ao documentário de Marcos Prado teriam sido "a causa" de sua doença mental. Sua mãe também necessitou de tratamentos psiquiátricos. Uma tendência desfavorável já a acompanhava geneticamente. Mas sua história de vida (que o filme vai desvendando aos poucos), sua especificidade e sua subjetividade - única e irreproduzível - estão inscritas em seus delírios, alucinações e modo de estar no mundo. Nada é gratuito, tudo é revelado, desvelado ou re-escrito na forma de Dona Estamira se apresentar. Seu discurso pode chegar a formular lições de sabedoria, mas, antes de tudo, expõe sua percepção peculiar de si mesma e do mundo em que nos encontramos: delirante e sábia, confusa e cristalina, atordoante e provocadora de reflexão.

Quando o fotógrafo Marcos Prado, ainda no ano 2.000, encontrou Dona Estamira no Lixão que ele fotografava, ela lhe teria dito que tinha uma missão: revelar "a verdade". Perguntou-lhe se sabia qual era a missão dele. Como ele não respondesse logo, ela anunciou: "Sua missão é revelar a minha missão".

Sem se furtar à profecia oracular, Marcos Prado aceitou o papel que a louca do "lixão" lhe apontou. Durante anos seguidos visitou repetidamente Estamira e seus filhos em casa assim como não deixou de ir filmar Estamira e seus companheiros, catadores como ela, no enorme e insalubre depósito de todo o lixo da cidade do Rio de Janeiro. Registrou cenas a cores com a iluminação natural; outras em preto-e-branco granulado quase chegando à desintegração da imagem; outras ainda em exemplar trabalho do fotógrafo que sempre foi. O pathos atingido pela apresentação áudio-visual é impactante, não podendo deixar de ser mencionada a presença apoiadora da exemplar trilha musical de Décio Rocha.

Incrível, no entanto, é constatar que esta é uma primeira obra para cinema. Em seu ritmo envolvente, seu diálogo com a entrevistada e a aproximação que vai fazendo gradualmente com a platéia, o filme é surpreendente em sua sintaxe, elegante em sua gramática, contundente na emoção evidente com a qual foi feito e que transmite em cada passagem.

Não cai na armadilha da idealização ingênua (nem há mais ingênuos, já anunciou o filme logo no início): Estamira pode se mostrar arrogante, verbalmente agressiva, até mesmo desagradável. Mas Marcos permite que ela se faça ouvir. E ao registrá-la faz com que escutemos sua revolta contra um "Deus estuprador" e contra médicos "copiadores" de receitas. Origens e meios são contestados e questionados. Anos depois do próprio cinema, hoje clássico, de Ingmar Bergman questionar o "silêncio de Deus" - e ainda antes do atual Papa tentar deslocar a responsabilidade dos homens para a ausência de Deus durante os horrores do Holocausto - Estamira, o filme e a personagem, denunciam o desamparo humano, não só filogenético ou ontogenético, mas também social, econômico e político. Assim como são questionadas as condições dos hospitais psiquiátricos, dos ambulatórios, dos tratamentos reduzidos à prescrição (ainda que adequada) de medicações potentes que podem até mesmo minimizar os abismos das psicoses, mas onde se corre o risco de deixar de lado a escuta do Outro, da alteridade - tudo isso e muito mais são expostos como um nervo vivo.

E o cineasta, sem proselitismo nem vassalagem, através de uma linguagem cinematográfica grave e comunicativa nos faz refletir muito mais ainda sobre uma realidade que nos parece insuportável de ser vivida, mas aonde a vida surpreendentemente se preserva da única forma que parece possível: louca. Como nos parece ensandecida uma das imagens finais do filme onde, ao longe, se vê o perfil deslumbrante dos morros do Rio de Janeiro, mas em primeiro plano nada mais do que o lixo. Muito lixo.

LUIZ FERNANDO GALLEGO é psicanalista e cinéfilo, curador da mostra 2008 sobre Cinema e Ética no setor Cultural da Escola de Magistratura do Fórum do Rio de Janeiro.

sábado, 22 de agosto de 2009

Processos Psicologicos Basicos - Aula 2 - 20/08/2009

20/08/09
PPB2
Filme – Janela da Alma



Dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual, da miopia discreta à cegueira total, falam como se vêem, como vêem os outros e como percebem o mundo. O escritor e prêmio Nobel José Saramago, o músico Hermeto Paschoal, o cineasta Wim Wenders, o fotógrafo cego franco-esloveno Evgen Bavcar, o neurologista Oliver Sacks, a atriz Marieta Severo, o vereador cego Arnaldo Godoy, entre outros, fazem revelações pessoais e inesperadas sobre vários aspectos relativos à visão: o funcionamento fisiológico do olho, o uso de óculos e suas implicações sobre a personalidade, o significado de ver ou não ver em um mundo saturado de imagens e também a importância das emoções como elemento transformador da realidade ­ se é que ela é a mesma para todos.

Comentários sobre o filme
Visão pode nos tirar a visão do que é correto.
Não se utilizar da visão do outro;
A lesão é interna e não externa.

Processos Psicologicos Basicos - Aula 1 - 13/08/2009

13/08/09
Processos Psicológicos básicos 1
André

Sistema de avaliação
1. Duas provas
2. Seminário em Grupo

Aulas expositivas
Estudos de casos
Dinâmicas de grupos
Laboratório

Bibliografia
Descobrindo a psicologia – Hockenburry, D. H. e Hockenburry, S. E., São Paulo: Manole. 2003.

Historia da Psicologia - Aula 1 - 12/08/2009

Livros recomendandos - Sistemas e Teorias em Psicologia (Marx e Hillix) e Teoria da Personalidade (Fadiman e Frazer)


Protágoras Abdera (Abdera, 480 a.C. - Sicília, 410 a.C.) foi através dele que começou se estudar a forma humana, hoje só existe 20 fragmentos de seus escritos, foi quem cunhou a frase "o homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são.", tendo como base para isso o pensamento de Heráclito. Tal frase expressa bem o relativismo tanto dos Sofistas em geral quanto o relativismo do próprio Protágoras. Se o homem é a medida de todas as coisas, então coisa alguma pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar não deve valer, necessariamente, em outro. Esta máxima também significa que as coisas são conhecidas de uma forma particular e muito pessoal por cada indivíduo, o que vai contra, por exemplo, ao projeto de Sócrates de chegar ao conceito absoluto de cada coisa.
Nesta época os sacerdotes representavam os deuses e organização social. Os deuses eram os grandes culpados e Protágoras tenta romper esta estrutura de oligarquia. E isto pode gerar no homem a atitude de tirar a responsabilidade dele quando se atribuir a suas atitudes a algo superior.
A psicologia tenta trazer ao homem a responsabilidade, ou seja, o que dá a resposta, mas o ser humano acaba procurando nas religiões, instituições ou vai transferir para alguém.
Mas para o homem poder responder pelos seus atos terá que fazer escolha e responder pelas conseqüências, se de certo, tudo bem, mas quando estiver errado vai gerar conseqüências desagradáveis.
Como podemos compreender a nossa capacidade de dar uma resposta a nós mesmos, nisto entrar no conceito de liberdade ao qual se relaciona ao autoconhecimento que por sua vez vai para o conhecimento das coisas. E este processo surge Sócrates que compreende todo o processo, aonde a sua máxima é “conheça-te mesmo”.
Através de Sócrates é que gerou o conhecimento do mundo de uma forma racional, sendo os fundadores da lógica o que nos leva a ser pseudo-racionais, neste processo, a psicologia ela é dialogo, mas a pouco tempo atrás é puramente racional.
Conhecimento – vem do latim que significa nascimento em conjunto com alguma outra ao qual é diferente da informação que acumulo de dados e que pode gerar um conhecimento, ou seja, um sentido pessoal sendo singular, ou seja, o grande objetivo da psicologia – a singularidade.
Ciência – idiossincrasia (característica singularidade), nomotecismo (características em comum).
O ser humano faz escolhas individuais ou sociais (neuróticas, outras palavras se relaciona apriorismo relacional que nos impede de fazer escolhas reais).
Todas introgestões são manipulações de modelos pelo senso comum. São necessários para adquirir estrutura, mas que deve ser abolido quando for estruturado, pois se não se torna alienante em outras palavras se perder no outro.
Ser livre significa conhecer-te a si mesmo. A neurose pode ser coletivo, por ser aprendido, mas pode ser individual. Trauma é todo e qualquer evento cuja capacidade de lidar com ele em relação com a capacidade emocional.
Patologia é a razão ou estudo sem paixão, em outro termo estudo das doenças. A razão se tornou sinônimo de verdade, mas ela é um dos processos psíquicos por causa de Sócrates, Aristóteles e Platão. Porque tudo o que se relacionava com a emoção era sinônimo de descontrole nesta época. Exemplo, são as palavras, aonde nós não ouvimos palavras, mas a experiência que temos com ela. (lei da boa forma) vamos relacionar com aquilo que conhecemos. Relacionar o antigo com novo.
A experiência é que organiza a nossa comunicação. A palavra em si é a porta de entrada da nossa comunicação. De modo que pode me ajudar a compreender a minha experiência.
No século XVI, surge René Descartes, pois nesta época tinha como objetivo se livrar da igreja e por isso se incentiva novas formas de pensamentos, sendo assim, surge então o pensamento racional, o pensamento de Descartes.
E neste processo, o pensamento psicológico segue o pensamento cartesiano: mente e substância, onde há depreciação do corpo e exaltação da mente e nos acompanha até o dia de hoje, onde o trabalho mental é mais valorizado e o corpo, que por sinal é mal pago.
Imagem – espírito e semelhança – mente e a psicologia trabalha apenas com a mente e somente um psicanalista, em toda historia, é que vem trabalhar com o corpo.
No século XIX, Auguste Comte é o fundador do positivismo, a ciência trabalha com doxxa, ou seja, opiniões bem fundadas ou bem formuladas. Num momento em que as ciências passavam por um processo de especialização, com o surgimento de novas fronteiras de investigação, o filósofo apontou a existência de seis ciências apenas: Matemática, Astronomia, Física, Química, Biologia e sociologia.
O Positivismo foi um vasto e heterogêneo movimento de pensamento que surgiu em meados do século XIX na França e depois se difundiu por todo o
Ocidente até tornar-se a tendência hegemônica do fim do século. Suas características foram a confiança otimista na ciência e no progresso tecnológico, ao lado de uma forte polêmica contra a filosofia tradicional, acusada de abstracionismo e dogmatismo. O método positivista afirma o determinismo, o materialismo e o reducionismo.

Grupo de Encontro - Aula 1 - 19/08/2009

Marco Baião
marcoabaiao@gmail.com
Grupo de encontro

Em virtude da segunda guerra mundial começam a querer a trabalhar com grupos, aonde as pessoas que vieram do período pós-guerra precisavam de cuidado psiquiátrico e psicológico.
Os trabalhos em grupos começam sem ao certo ter direcionamento e para isto os psicólogos da época começam a fazer investigações para o amadurecimento dessa nova forma de trabalho devido à necessidade de se trabalhar em grupo.
O grupo tem mais força nas mudanças, apesar de haver alguns especialistas discordarem disto por que acredita no tratamento individual e pessoal. Mas no grupo não existe só a figura do terapeuta, mas surge outras lideranças no grupo que há tratamento mutuo, pois são baseados nas experiência e na bagagem que cada um tem.
O objetivo dos grupos de encontro é o crescimento pessoal.
Alguns modelos de grupos:
- Gestalt-terapia; (Fritz Pearls)
www.igtb.com.br
- Analistas Transacionais (Eric Berne)ego, superego e o id para se trabalhar com estruturas de grupos;
- Abordagem centrada na pessoa ou psicologia não diretiva;
(Carl Rogers)
- Psicodrama (Jacob Moreno)
(neurocientista) - Roberto Damásio (vídeo)
Paradigma sistêmico – são muitos fatores que influenciam na formação de uma pessoa ou de um grupo. Intersubjetividade
A causa de alguns terem problemas psicossomaticos - Lei de Lavoisier – nada se cria nada se perder, tudo se transformar (sentimentos reprimidos)

Modo de Avaliação
Textos, pesquisas, aulas praticas,

Dever de casa – Procurar dois nomes – Carl Rogers e Kurt lewin

Psicopatologia - Aula 2 - 18/08/09

Slide – Saudável e o patológico – slide 15

Freud afirma que há uma estruturação ou configuração entre partes, como uma estrutura de uma casa, aonde não acredita que exista uma estrutura saudável quebrando assim a dualidade entre saúde e doente. Um exemplos é estrutura familiar, pois não é pertencer a uma família, mas como os membros destas se relacionam.
Para Freud, a estrutura da sociedade é uma estrutura neurótica transformando a maior parte de sua população neurótica. Mas o que classifica como doente ou saudável não é a estruturação. Então, o que é uma pessoa doente? É comparado a um cristal que se quebrou, onde quebra na suas articulações percebendo assim as suas articulações, do mesmo modo as pessoas em suas situações de limite lhe permite conhecê-las.
Segundo este princípio ele coloca um aspecto, o de observar um doente mental, pois desta forma vamos ver a lupa do ser humano e a sua estrutura mental. Desde modo podemos conhecer a sua humanidade.

Mania é caracterizada por euforia e não o termo do censo comum. Centro da depressão é a tristeza e o da psicose perda do censo de realidade. Hipomaniaca é a mania leve, sociável. Transtorno de personalidade múltipla = dupla personalidade. As relações das pessoas são muito mais multiplicativas do que aditivas.

Slide aula 1

Num período mítico os loucos eram muito mais inseridos. O isolamento do louco foi por um dos 500 anos para cá, pois o louco representa um atentado contra humanidade. Se ele é louco, está preso aos seus próprios instintos, não tendo liberdade e nem individualidade.

Seguiu-se um vasto período de obscuridade que só começou a ser dissipado pelas primeiras tentativas de humanização do tratamento dispensado aos doentes mentais. Foi com a fundação do asilo de Saragoça, na Espanha, em 1407, pelo frei Joffré, que surgiu a primeira organização que instituiu o trabalho como uma das fórmulas de tratamento dos doentes. Felipe Pinel, da França, teve oportunidade de visitar esse asilo, voltando de lá bastante impressionado com os benefícios obtidos naquela instituição. E a Revolução Francesa (1789) ao difundir novas idéias relativas à defesa do ser humano, permitiu a Pinel (1745-1824) lançar as bases da moderna assistência psiquiátrica: quando Pinel, em 1793, assumiu a direção do Hospício Bicêtre, encontrou a situação dos alienados de tal forma trágica, que tomou para si a reforma assistencial, simbolizada historicamente pela quebra dos grilhões que mantinham presos os infelizes insanos de espírito. A terapêutica do trabalho foi, então, introduzida como parte integrante de sua reforma. Com Felipe Pinel, médico Frances, dá surgimento (1745-1826) no período de humanização com o louco, ou seja, serem tratados, reeducados e considerados como pessoas doentes e não isolados a margem da sociedade.

Em 1813, Albert Shase, da Pensilvânia (EUA), afirmava: “Nenhuma forma de tratamento do doente mental é mais valiosa do que a ocupação sistematicamente aplicada e judiciosamente levada a termo. “Na Inglaterra, em 1815, Samuel Tuque propunha a introdução do trabalho terapêutico nos hospitais ingleses. Jean Etienne Esquirol, no livro “Des maladies mentales”, em 1863, escreveu: “O trabalho é um estimulante geral; com ele distraímos a atenção do doente de sua moléstia; fixamos sua atenção em coisas razoáveis; tornamos a dar-lhe hábitos de ordem; estimulamos sua inteligência e, com isso, recuperamos muitos desses desafortunados.”

Amariah Brigham (1844) e Todd afirmaram que não deve haver preocupação com os aspectos econômicos (de ganho) do trabalho, mas sim com o afastamento do doente de suas fantasias mórbidas; em chamar sua atenção, estimular seu interesse, levá-lo a retomar métodos, de pensar e de ocupar-se, naturais e sadios. O valor terapêutico da ocupação passou a ser levado em conta, o que deu maior consistência ao tratamento ocupacional.

No começo deste século, o Dr. Simon procurava dar alguma forma de ocupação para cada paciente do hospital psiquiátrico que estivesse capacitado para tal. Nessa época, o tratamento ocupacional ficava a cargo do corpo de enfermagem. Em 1915, Thomas Eddy do New York Hospital prescrevia tipos diferentes de ocupação para maníacos e deprimidos. Eddy foi um dos primeiros a utilizar ocupações com objetivos definidos e as prescrevia levando em conta a personalidade, a doença e as habilitações do doente.

As postulações de Simon praticadas apenas no campo dos trabalhos manuais não incluíam distinção entre os vários tipos de doentes, mas foi Karl Schneider, em 1937, quem enfatizou suas indicações em pacientes agudos.



Kraepelin (1856-1926) cria a nosografia das doenças psicopatológicas, ou seja, se tornou um organicista, trazendo a idéia que há uma lesão orgânica para loucura.
Jaspers (1883-1969) é o criador da psicopatologia trazendo mais interações e novos conhecimentos das áreas de psicologia, filosofia e patologia.


Capítulo 1 do livro
Semiologia psicopatológica – estudo dos signos (sinais e sintomas) que o paciente trás. O que ele diz verbalmente e não-verbalmente.
Fase prodomica da psicose são os primeiros sintomas da loucura.
As pessoas podem cometer suicídio na fase inicial ou na fase final da depressão ansiosa, dificilmente no ápice da depressão, pois não tem força nesta etapa.
Surto deixa seqüelas irreversíveis. (ver em outra aula)
Perceber o que ele tem de seqüelas físicas e/ou psicológica. Signo é tudo aquilo que significa uma coisa para outra coisa (Peirce). Os signos podem ser representados por:
Ícone – semelhança (algo parecido)
Índice – Contigüidade com o material. (causa/efeito) (continente/conteúdo) (parte/todo).
Símbolo – é representado por convenção (palavra)
Paciente pode ser representado por índice e por símbolo.
A mulher da sexo para conseguir amor em um relacionamento maduro não espera o que outro adivinhe.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Psicopatologia - Aula 1 - 10/08/2009

Adriano Facioli - Psicopatologia - Aula 1

O método será a prova com consulta e sem correção do estudo dirigido.

Livro – psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais – Paulo Dalgalarrondo – Editora ArtMed (3347-2255 / 3347-5156)

Semiologia é o estudo dos sintomas e sinais (no campo da psicologia). Semiologia ou Propedêutica é a parte da medicina relacionada ao estudo dos sinais e sintomas das doenças humanas e animais. Vem do grego σημειολογία (semeîon, sinal + lógos, tratado, estudo). A semiologia é muito importante para o diagnóstico da maioria das enfermidades.

Sintoma é toda a informação subjetiva descrita pelo paciente. Não é passível de confirmação pelo examinador, já que é uma sensação do paciente (dor de cabeça, por exemplo). Refere-se, unicamente, à percepção de uma alteração por parte do doente. A anamnese é a parte da semiologia que visa revelar, investigar e analisar os sintomas. Cerca de 80% dos diagnósticos são realizados baseados nessa parte do exame, na chamada história clínica do paciente.

Por outro lado, um sinal refere-se a toda alteração objetiva, que é passível de ser percebida pelo examinador (uma mancha na pele, um sopro cardíaco, por exemplo).

A semiologia médica estuda, também, a maneira de revelar (anamnese, exame clínico, exames complementares) e de apresentar (observação, tabelas, síndromes etc.) esses sintomas, com o propósito de se estabelecer um diagnóstico. Deve-se observar o período, quando tempo dura. Exemplo, mais de seis meses é uma crise, menos de seis meses é outro tipo de crise.

Primeiro passo da matéria é estudar a psicologia geral. Entender todos os termos da psicopatologia para compreender no futuro os tipos de transtornos e seus sintomas.

1. Psicologia Geral

a) O que é doença e doença mental?

CID – classificação internacional de doença

DSM – Manual estatístico dos transtornos mentais (Só em psicologia)

Saudável X Patológico – Saúde Mental X Doença

Autor recomendado - Duyckaerts – A noção do normal em psicologia clínica (livro) – Este autor trabalha com três conceitos para diagnosticar uma pessoa doente.

1. Noção de adaptação – se for muito intensa pode adoecer. Não consegue viver em sociedade, mas é possível adoecer estando plenamente adaptável (Normoticos). Adaptação passiva. Adaptação saudável tem que ser ativa. Adaptação deve ser ativa, ou seja, é aquele individuo que recebe e estar de baixo de normas, mas também questiona as que são injustas ou inúteis.

2. Integração – Quanto o sujeito funciona de maneira integrada; Se diz uma coisa e faz outra = falta de integração. Erro é não acontece de propósito e a mentira é o erro intencional. Jim Jones no massacre na Guiana. Pegar o trecho sobre delírio. Mas este tipo de pessoas como Hitler são inteligentes com pensamento sistematizado, mas uma forma desintegrada. Comportamentos aberrantes é um sintoma de desintegração. A palavra esquizofrenia é o resultado da desintegração do eu, do mundo.

3. Autonomia – perde a sua autonomia

Outro exemplo de transtornos é os Normoticos – perfeccionista, obcecadas e extramente higiênicas. Para Freud todo mundo é neurótico, perversão ou psicótico. Tens os transtornos que são mais orgânicos (estão todos os transtornos) e outros mais culturais.

Um exemplo é as drogas: a Heroína é curtida sozinha enquanto a cocaína é difundida, isto pode ser uma explicação porque uma é difundida mais na Europa e nos Estados Unidos enquanto a outra no Brasil, respectivamente.

Termo Normal é aquele que esta na curva normal ou que é comum a maioria.

Dever de Casa


Para proxima aula exercicio do grupo de encontro.
Uma pesquisa sobre Carl Roger e Kurt Lewin.
Devem ler sobre o assunto e trazer por escrito
Vale 0,5 cada autor.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Psicologia do Desenvolvimento



Para terça dia 18/08 entregar impresso para a professora uma redação de no minimo 10 linhas sobre o tema desenvolvimento humano.
Deve ser escrita sobre a perspectiva psico-bio-social do individuo.

Um abraço
Participem mais do blog

terça-feira, 11 de agosto de 2009

(Re) Começar (Para nosso início de semestre)


Refletindo sobre o recomeço de nossas vidas, pensando nas oportunidades que temos de iniciar tudo novamente, revalidar nossos sonhos, refazer nosso caminho e continuar buscando ser melhor a cada dia.

Já pensou em quantas vezes você pode dar início nas coisas? É um raiar de sol que nos anima a acordar pronto para a lida diária. As segundas-feiras (Garfield que o diga!) que fazem voltar nosso desejo de fazer tudo diferente. São as promessas de reveillon que tiram o peso de sabermos que tudo poderá ser igual no próximo ano. Sem contar ainda as reuniões de trabalho que pedem mudanças, o início de mês, a volta às aulas... Penso que tudo isso que parece ser apenas a nossa eterna prisão e escravidão ao tempo e suas limitações, pode servir na verdade para que sejamos capazes de analisar que independente do que fizemos (ou não) no passado, somos ainda mais capazes de iniciar novamente, duas, três, dez, mil vezes a doce tarefa de (re) começar a viver.