segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Raízes Profundas


É bastante comum ouvir pessoas maduras afirmarem que sofreram muito em sua infância e que de maneira alguma desejam o mesmo para seus filhos.

Recordam terem iniciado cedo a trabalhar para auxiliarem nas despesas do lar. Lembram-se de certas privações, recordam e recordam, com certa amargura, o que lhes constituiu dificuldades e reafirmam que tudo farão para que seus filhos não tenham que experimentar nada daquilo.

Por isso mesmo, crescem os meninos e meninas sem maiores problemas. Vão a escola, levam dinheiro para o lanche, nem sempre saudável, viajam nas férias, brincam e folgam. Nada lhes falta, para que não sofram, para que não se frustem, para que não tenham decepções. Nada em esforço lhes é exigido. Nada que desejem deixam de receber.

Vendo tantos pais assim procederem, lembramos de um médico americano que, além de curar os seus doentes, tinha por objetivo transformar o terreno de sua casa em uma floresta. Vivia a plantar árvores. Bastava retornar do hospital e das visitas rotineiras aos pacientes, para se enfiar em um macacão, colocar um chapéu de palha à cabeça, luvas nas mãos e sair para o quintal.

O inusitado não era o passatempo do médico mas a forma como ele tratava certas árvores novas. Ele não as regava. Dizia que regar as plantas fazia com que crescessem com raízes superficiais. As árvores que não eram regadas, dizia ele, necessitavam criar raízes profundas para procurar umidade. Isto lhes concedia maior firmeza a fim de enfrentarem os ventos frios e as tempestades.

Nossos filhos, como as árvores do bom médico, talvez encontrem adversidades na vida. Talvez tenham que percorrer caminhos difíceis, enfrentar ventos frios de solidão, de desesperança. Eles também necessitam criar raízes profundas, de modo que não sejam abatidos quando as chuvas caírem e os ventos soprarem fortes, tentando derrubá-los. Aprendamos a dizer não, vez ou outra, a fim de que aprendam que nem tudo lhes estará sempre disponível. Mesmo que não seja necessário, confiemos a eles tarefas, exigindo que as executem, para treinarem responsabilidade.

Em síntese, ensinemos nossos filhos a andarem sozinhos, a enfrentarem problemas, a lutarem pelo que desejam, para que enrijeçam o caráter e cresçam fortes como o carvalho e sejam firmes como a rocha! Foram adversidades que provavelmente fizeram de você esse forte adulto de hoje. O que parecia ruim, foi bom.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Uso de celular poderá ajudar no combate ao mal de Alzheimer

Os testes foram feitos com ratos de laboratório. Os pesquisadores criaram uma situação equivalente a uma pessoa falando no celular por duas horas, todos os dias, durante nove meses.



Uma pesquisa divulgada hoje por cientistas americanos indica que o uso de celular poderá - no futuro - ajudar no combate ao mal de Alzheimer, uma forma de demência. Quem explica é a correspondente Giuliana Morrone.

Os testes foram feitos com ratos de laboratório. Um grupo foi modificado geneticamente para desenvolver, no cérebro, placas da proteína beta-amilóide, apontada como a principal causadora da doença de Alzheimer. O outro grupo era de ratos saudáveis.

Antes da pesquisa, todos passaram por exames de memória: tinham que decorar o caminho de um labirinto. As gaiolas com os ratos foram dispostas em volta de uma antena que transmitia ondas eletromagnéticas, as mesmas geradas pelo telefone celular.

Os pesquisadores criaram uma situação equivalente a uma pessoa falando no celular por duas horas, todos os dias, durante nove meses.

Com a exposição às ondas eletromagnéticas, os ratos que tinham as placas da proteína causadora do Alzheimer, mas que ainda não tinham desenvolvido a doença, não perderam a memória. E os que já mostravam sintomas de demência, se recuperaram.

O estudo não foi feito com humanos, mas os cientistas ficaram muito empolgados com o que descobriram. Para eles, o desafio agora é determinar os níveis exatos de ondas eletromagnéticas que poderiam acabar com as placas da proteína causadora do Alzheimer nas pessoas.

Nos ratos, os resultados surgiram depois de meses de pesquisa, sugerindo que efeitos semelhantes em humanos levariam anos para aparecer.

Globo.com

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Misantropia

Apesar de ser um termo pouco conhecido das pessoas cada vez mais comum encontrar pessoas que sofram de misantropia.

Um exemplo para compreendermos é o personagem Dr. House que se destaca pelo seu distanciamento dos pacientes e do seu comportamento anti Social.




Mas o que é Misantropia?

Misantropia é a aversão ao ser humano e à natureza humana no geral. Também engloba uma posição de desconfiança e tendência para antipatizar com outras pessoas. Um misantropo é alguém que odeia a humanidade de uma forma generalizada. A palavra vem do grego misanthropía,[1] a junção dos termos μίσος (ódio) e άνθρωπος (homem, ser humano). O termo também é aplicável a todos aqueles que se tornam solitários por causa dos sentimentos acima mencionados (de destacar o elevado grau de desconfiança que detêm pelas outras pessoas em geral).
[editar] O misantropo
Wikcionário

* É uma pessoa que tem aversão ao convívio social, adora viver em isolamento.
* Aquele que não mostra preocupação em se dar com as outras pessoas, de ter uma vida social preenchida - tendência a ter uma pouca ou praticamente inexistente vida social.
* Estado de reclusão que alguns indivíduos escolhem para viver.

Formas de misantropia mais comuns

Os misantropos expressam uma antipatia geral para com a humanidade e a sociedade, mas geralmente têm relações normais com indivíduos específicos (familiares, amigos, companheiros, por exemplo). A misantropia pode ser motivada por sentimentos de isolamento ou alienação social, ou simplesmente desprezo pelas características prevalecentes da humanidade/sociedade.

A misantropia não implica necessariamente uma atitude bizarra em relação à humanidade. Um misantropo não vive afastado do mundo, apenas é reservado (introvertido/timido fundamentalmente) e, é precisamente por este facto que é habitual serem poucos os seus amigos ou pessoas que estabeleçam um vinculo afetivo. Olham para todas as pessoas com uma desconfiança, é frequente serem feitos "juízos de cálculo" de cada um que se aproxime, embora muitas vezes não o demonstrem. São pessoas que não gostam de grande agitação ao seu redor, pois não se sentem bem diante de muita gente, preferindo ficar em casa a sair para locais de diversão (indisposição para ir a lugares com muita gente, por exemplo, baladas/festas, o que invariavelmente faz da pessoa uma caseira convicta). Podem ocorrer frequentes mudanças de humor: ora feliz, ora melancólico, o termómetro do estado de espírito fica louco, oscilando constantemente (poucas são as pessoas que vêem este seu aspecto, normalmente as mais próximas). Normalmente são muito perfeccionistas no que gostam de fazer e no que se comprometem a fazer. É muito frequente destacarem-se nas áreas em que estão inseridos (as que eventualmente têm um á vontade), pois dedicam grande parte do seu tempo ao trabalho. A misantropia costuma aparecer desde logo durante a infância em crianças tímidas, introvertidas e caladas que têm dificuldades em fazer amigos, nomeadamente na escola, preferindo muitas vezes ficarem sozinhas. Com o passar dos anos, tendem a ser bastante sarcásticos/irónicos nas observações que fazem (pode-se dizer que em parte a grande timidez é disfarçada por estas duas características) - têm uma interpretação muito própria de tudo aquilo que vêem e de tudo aquilo que lhes é dito pelas outras pessoas, sendo bastante observadores e atentos ao que os rodeia embora, muitas vezes, não o pareça.

Uma das explicações mais consistentes para esta aversão social deriva do facto de darem bastante relevância aos aspectos negativos que constatam nas pessoas ou simplesmente terem medo que estas os desiludam, daí as evitarem. Têm uma forte sensibilidade ficando extremamente afectados com tudo o que os rodeia (mesmo que muitas vezes não estejam envolvidos directamente) daí ser muito fácil, ao longo da vida, passarem por várias depressões.

Expressões evidentes de misantropia são comuns em sátira e comédia, embora a intensa seja geralmente rara. Expressões mais subtis são mais comuns, especialmente para mostrar as faltas/falhas na humanidade e sociedade.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Misantropia

Baixar a serie completa e dublada do Dr. House e compreender um pouco mais, clique aqui