sábado, 22 de agosto de 2009

Psicopatologia - Aula 2 - 18/08/09

Slide – Saudável e o patológico – slide 15

Freud afirma que há uma estruturação ou configuração entre partes, como uma estrutura de uma casa, aonde não acredita que exista uma estrutura saudável quebrando assim a dualidade entre saúde e doente. Um exemplos é estrutura familiar, pois não é pertencer a uma família, mas como os membros destas se relacionam.
Para Freud, a estrutura da sociedade é uma estrutura neurótica transformando a maior parte de sua população neurótica. Mas o que classifica como doente ou saudável não é a estruturação. Então, o que é uma pessoa doente? É comparado a um cristal que se quebrou, onde quebra na suas articulações percebendo assim as suas articulações, do mesmo modo as pessoas em suas situações de limite lhe permite conhecê-las.
Segundo este princípio ele coloca um aspecto, o de observar um doente mental, pois desta forma vamos ver a lupa do ser humano e a sua estrutura mental. Desde modo podemos conhecer a sua humanidade.

Mania é caracterizada por euforia e não o termo do censo comum. Centro da depressão é a tristeza e o da psicose perda do censo de realidade. Hipomaniaca é a mania leve, sociável. Transtorno de personalidade múltipla = dupla personalidade. As relações das pessoas são muito mais multiplicativas do que aditivas.

Slide aula 1

Num período mítico os loucos eram muito mais inseridos. O isolamento do louco foi por um dos 500 anos para cá, pois o louco representa um atentado contra humanidade. Se ele é louco, está preso aos seus próprios instintos, não tendo liberdade e nem individualidade.

Seguiu-se um vasto período de obscuridade que só começou a ser dissipado pelas primeiras tentativas de humanização do tratamento dispensado aos doentes mentais. Foi com a fundação do asilo de Saragoça, na Espanha, em 1407, pelo frei Joffré, que surgiu a primeira organização que instituiu o trabalho como uma das fórmulas de tratamento dos doentes. Felipe Pinel, da França, teve oportunidade de visitar esse asilo, voltando de lá bastante impressionado com os benefícios obtidos naquela instituição. E a Revolução Francesa (1789) ao difundir novas idéias relativas à defesa do ser humano, permitiu a Pinel (1745-1824) lançar as bases da moderna assistência psiquiátrica: quando Pinel, em 1793, assumiu a direção do Hospício Bicêtre, encontrou a situação dos alienados de tal forma trágica, que tomou para si a reforma assistencial, simbolizada historicamente pela quebra dos grilhões que mantinham presos os infelizes insanos de espírito. A terapêutica do trabalho foi, então, introduzida como parte integrante de sua reforma. Com Felipe Pinel, médico Frances, dá surgimento (1745-1826) no período de humanização com o louco, ou seja, serem tratados, reeducados e considerados como pessoas doentes e não isolados a margem da sociedade.

Em 1813, Albert Shase, da Pensilvânia (EUA), afirmava: “Nenhuma forma de tratamento do doente mental é mais valiosa do que a ocupação sistematicamente aplicada e judiciosamente levada a termo. “Na Inglaterra, em 1815, Samuel Tuque propunha a introdução do trabalho terapêutico nos hospitais ingleses. Jean Etienne Esquirol, no livro “Des maladies mentales”, em 1863, escreveu: “O trabalho é um estimulante geral; com ele distraímos a atenção do doente de sua moléstia; fixamos sua atenção em coisas razoáveis; tornamos a dar-lhe hábitos de ordem; estimulamos sua inteligência e, com isso, recuperamos muitos desses desafortunados.”

Amariah Brigham (1844) e Todd afirmaram que não deve haver preocupação com os aspectos econômicos (de ganho) do trabalho, mas sim com o afastamento do doente de suas fantasias mórbidas; em chamar sua atenção, estimular seu interesse, levá-lo a retomar métodos, de pensar e de ocupar-se, naturais e sadios. O valor terapêutico da ocupação passou a ser levado em conta, o que deu maior consistência ao tratamento ocupacional.

No começo deste século, o Dr. Simon procurava dar alguma forma de ocupação para cada paciente do hospital psiquiátrico que estivesse capacitado para tal. Nessa época, o tratamento ocupacional ficava a cargo do corpo de enfermagem. Em 1915, Thomas Eddy do New York Hospital prescrevia tipos diferentes de ocupação para maníacos e deprimidos. Eddy foi um dos primeiros a utilizar ocupações com objetivos definidos e as prescrevia levando em conta a personalidade, a doença e as habilitações do doente.

As postulações de Simon praticadas apenas no campo dos trabalhos manuais não incluíam distinção entre os vários tipos de doentes, mas foi Karl Schneider, em 1937, quem enfatizou suas indicações em pacientes agudos.



Kraepelin (1856-1926) cria a nosografia das doenças psicopatológicas, ou seja, se tornou um organicista, trazendo a idéia que há uma lesão orgânica para loucura.
Jaspers (1883-1969) é o criador da psicopatologia trazendo mais interações e novos conhecimentos das áreas de psicologia, filosofia e patologia.


Capítulo 1 do livro
Semiologia psicopatológica – estudo dos signos (sinais e sintomas) que o paciente trás. O que ele diz verbalmente e não-verbalmente.
Fase prodomica da psicose são os primeiros sintomas da loucura.
As pessoas podem cometer suicídio na fase inicial ou na fase final da depressão ansiosa, dificilmente no ápice da depressão, pois não tem força nesta etapa.
Surto deixa seqüelas irreversíveis. (ver em outra aula)
Perceber o que ele tem de seqüelas físicas e/ou psicológica. Signo é tudo aquilo que significa uma coisa para outra coisa (Peirce). Os signos podem ser representados por:
Ícone – semelhança (algo parecido)
Índice – Contigüidade com o material. (causa/efeito) (continente/conteúdo) (parte/todo).
Símbolo – é representado por convenção (palavra)
Paciente pode ser representado por índice e por símbolo.
A mulher da sexo para conseguir amor em um relacionamento maduro não espera o que outro adivinhe.

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