terça-feira, 24 de março de 2009

Prova de epistemologia

Pessoal não esqueça prova de epistemologia dia 08/04/2009
Estarei enviando as anotações de todas as aulas para aqueles que comenterem no blog.

Um abraço

Comentarios dos filmes

Visando um bom aproveitamento de estudo e trabalhando em prol de todos.
Para termos exito no trabalho de PsicoNeurofisiologia, peço que cada um que assistiu os
filmes comentem, por favor, abaixo de cada filme: suas conclusões, personagem, curiosidades e etc.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Eterno Amor
(Un long dimanche de fiançailles, 2004)


» Direção: Jean-Pierre-Jeunet
» Roteiro: Guillaume Laurant, Sébastien Japrisot
» Gênero: Drama/Guerra/Romance
» Origem: Estados Unidos/França
» Duração: 134 minutos
» Tipo: Longa

» Sinopse: Mathilde (Audrey Tautou) e Manech (Gaspard Ulliel) cresceram juntos e, com o tempo, descobriram o amor. Só que a Primeira Guerra Mundial chega e, assim, eles se separam. Ao fim da guerra, Mathilde descobre que, tentando ser dispensado, Manech fez a besteira de tentar se mutilar. Condenado à morte, é largado na trincheira do inimigo. Com esperanças de que seu amor ainda esteja vivo, Mathilde parte em sua incansável busca.

Critica do filme

Do mesmo diretor de "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", com a mesma protagonista, mesmos roteiristas e com boa parte do elenco de "Amélie Poulain", porém, sem o encanto de "Amélie Poulain".
De fato, a impressão que se tem logo de início é a de que Jean-Pierre Jeunet acreditou ter encontrado uma fórmula cult para se dirigir bons filmes, e quis repetir em "Eterno Amor" o sucesso daquele filme que fez com que a carreira de Audrey Tautou deslanchasse.
A história é narrada por Mathilde (Tautou), uma jovem que parte em busca por respostas sobre o que aconteceu com seu noivo, Manech (Gaspard Ulliel), durante a Primeira Guerra Mundial.
À princípio, a fato de abordarem a primeira grande guerra já um deslocamento da prática usual, que cultua (quase que religiosamente) os eventos ocorridos durante a segunda grande guerra. É óbvio que as proporções de destruição entre a primeira e a segunda são gritantes, mas nem por isto alivia o horror da vida nas trincheiras belgas e francesas. A guerra urbana e o holocausto provocado pela máquina de guerra nazista osfucou um pouco o relato daqueles que morreram longe de suas casas em meio a florestas calcinadas intoxicados com gás mostarda, por isto o filme de Jeunet surpreende.
Contudo, "Eterno Amor" perde-se em meio a um enredo emaranhado, confuso e prolixo. Na metade inicial do filme, é infrutífera a luta para compreender qual é o nexo entre as várias personagens e concentrar-se na investigação de Mathilde. O filme entra nos eixos à medida que se aproxima do fim, mas não cativa. As digressões, estratégia extremamente bem utilizada em "Amélie Poulain", tornam-se um vício em "Eterno Amor" e mais atrapalha do que ajuda. A fotografia é belíssima, mas afetada e artificial.
O filme nasce à sombra de "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" e será sob esta sombra que ele será sepultado.